A estética da “fotografia animada” na criação contemporânea: desarquivamento, colocação em movimento, escrutínio analítico, montagem, escuta e projeção de imagens de arquivo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2017.115194

Palavras-chave:

Diaporama, cinema e fotografia, retomada de imagens de arquivo, documentário.

Resumo

O objetivo deste artigo é compreender a operação de “animação” de imagens de arquivo originalmente fixas, presente em filmes e obras de arte contemporânea. Os documentários 48, de Susana Sousa Dias, e Retratos de identificação, de Anita Leandro, além da instalação A man called love, da dupla Tamar Guimarães e Kasper Ankhøj, “animam” fotografias oriundas de um passado doloroso, violento e envolto em tabus, trazendo à tona tensões e potências latentes. As projeções fantasmagóricas criadas expressam memórias reprimidas e convidam o espectador a pensar a materialidade dos mediums e a dialética entre cinema e fotografia, no encontro das tecnologias digitais com imagens analógicas.

 

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Biografia do Autor

  • Lúcia Ramos Monteiro, Universidade de São Paulo (USP)

    Doutora em cinema pela Université Sorbonne Nouvelle Paris 3 e pela Universidade de São Paulo (USP), Lúcia Ramos Monteiro realiza atualmente uma pesquisa de pós-doutorado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Foi professora dos cursos de cinema da Université Sorbonne Nouvelle Paris 3 (como “chargée de cours”) e na Universidad de las Artes (UArtes) de Guayaquil, Equador (como professora convidada).

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Publicado

2017-07-13

Como Citar

A estética da “fotografia animada” na criação contemporânea: desarquivamento, colocação em movimento, escrutínio analítico, montagem, escuta e projeção de imagens de arquivo. (2017). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 44(47), 239-257. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2017.115194