Entre a passagem e a permanência: estética do desaparecimento em Linz – Quando Todos os Acidentes Acontecem

Autores

  • Camila Vieira da Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2016.110087

Palavras-chave:

passagem, permanência, desaparecimento, fracasso, cinema brasileiro

Resumo

Este artigo busca compreender como a experiência do fracasso e da desaparição é explorada em Linz – Quando Todos os Acidentes Acontecem (2013), primeiro longa-metragem de ficção do realizador cearense Alexandre Veras. O objetivo da análise do filme é situar a relação entre passagem e permanência como elemento dramatúrgico que contribui para o pensamento em torno de uma estética do desaparecimento.

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Biografia do Autor

  • Camila Vieira da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro
    Camila Vieira da Silva é doutoranda em Comunicação e Cultura pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Pós-Eco UFRJ), mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), especialista em Comunicação e Cultura pela Faculdade 7 de Setembro (Fa7) e graduada em Comunicação Social – Jornalismo, pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Pesquisa a relação entre desaparecimento e encenação no cinema contemporâneo brasileiro.

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Referências audiovisuais

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Publicado

2016-08-22

Como Citar

Entre a passagem e a permanência: estética do desaparecimento em Linz – Quando Todos os Acidentes Acontecem. (2016). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 43(45), 220-239. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2016.110087