O cinema de John Akomfrah e as latências de porvir da memória diaspórica

Autores

  • Rodrigo Sombra Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2017.125156

Palavras-chave:

Diáspora africana, cinema diaspórico, John Akomfrah, Walter Benjamin, arquivo.

Resumo

A partir da hipótese de que o cinema estaria apto a produzir uma escrita historiográfica própria, mediante seus recursos expressivos, este artigo investiga o lugar da diáspora africana na obra do realizador britânico John Akomfrah. À luz do cruzamento entre imagem e história formulado por Walter Benjamin, analiso os usos de imagens de arquivo que captam a experiência de membros das antigas colônias britânicas emigrados à Grã-Bretanha do pós-guerra no filme The Nine Muses (2010). Argumento que em Akomfrah os materiais de arquivo excedem a condição de registro circunscrito a dar testemunho do momento em que vieram a existir, revelando potências submersas na atualidade pós-colonial.

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Biografia do Autor

  • Rodrigo Sombra, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
    Rodrigo Sombra é mestre em estudos de cinema pela San Francisco State University (2014) e doutorando do programa de Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

2017-07-13

Como Citar

O cinema de John Akomfrah e as latências de porvir da memória diaspórica. (2017). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 44(47), 33-50. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2017.125156