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DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2004.65590

Palavras-chave:

Editorial, apresentação, audiovisual.

Resumo

As linguagens visuais nas mídias têm suscitado, graças à ampliação constante do uso de novos dispositivos e da melhoria de suportes, especialmente daqueles que exploram o quesito definição - condição técnica indispensável para adequado trabalho com imagens -, apaixonados estudos de pesquisadores que se dedicam ao campo da comunicação, que não mais podem deixar de lado, ao que tudo indica, mídias que laboram com imagens visuais, caso da fotografia, TV, cinema, multimídias. As páginas de Significação têm registrado tal tendência e, esta edição, exceção feita a um único artigo, não foge à regra que vem se impondo. Os trabalhos de Kati Eliana Caetano, "A encenação da violência: um exemplo no filme Cidade de Deus” e o da dupla espanhola Manuel Palácio e Juan Carlos Ibáñez, "Os esquecidos de Luis Buñuel: o exílio republicano do cineasta espanhol e a revitalização do cinema social em Latino América" investigam, a partir de diferentes pontos de vista e diferenciados propósitos, o cinema. Os artigos de Renato Pucci, "A representação do índio brasileiro na interface pós-moderna de cinema e TV", e o de Sandra Nodari, "Ónibus 174: a intertextualidade entre cinema e televisão", detêm-se nas compatibilidades entre cinema e televisão, quer se apresentem no gênero ficcional, caso do primeiro artigo, ou no documentário, caso do segundo. Em seu artigo, "Programação direta da TV: sentido e hábito", Yvana Fechine, por sua vez, preocupa-se com a programação direta da TV, na qual o sentido, ressemantizado, decorre do hábito de se ver TV diariamente.

Greice Schneider e José Benjamim Picado, no artigo "Construção de mundos em fotografias de representações: supressão e ambigüidade em Robert Doisneau", examinam o efeito discurso nas imagens do fotógrafo francês que as transformam em "pequenas narrativas". Denize Araújo, em "Referentes clonados ou corpos ambiguamente habitados", estuda o "texto-colagem" no jornalismo impresso e Francisco Pimenta, no seu artigo "Redes multicódigos: possibilidades semióticas para o ativismo global", o alcance dos suportes hipermídias.

Os argentinos José Luiz Caivano e Mabel A. López, no artigo "Retórica del negro, blanco y rojo: razonabilidad y estética para persuadir con imágenes visuales", vinculam as imagens visuais às técnicas retóricas e às práticas persuasivas. Por fim, Michael Hanke, em "Signos, comunicação e mundo da vida: a abordagem sócio-fenomenológica da semiótica de Alfred Schütz", procura chamar a atenção para a importância da relação entre semiótica e comunicação.

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Publicado

2004-12-23

Edição

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Apresentação

Como Citar

Apresentação. (2004). Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 31(22), 7-8. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2004.65590