O racismo brasileiro ou... quando o protagonista não é branco

a narrativa publicitária em “Nesse dia dos pais, dê O Boticário”

Autores

  • Pablo Moreno Fernandes Viana Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil
  • Dalila Maria Musa Belmiro Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-5057.v11i1p73-83

Palavras-chave:

Narrativa Publicitária, Racismo, Consumo, Identidade

Resumo

Este texto pretende analisar a narrativa da marca O Boticário no filme publicitário “Nesse dia dos pais, dê O Boticário”. Observamos sua capacidade, como narrativa, de mobilizar públicos e suscitar discussões a partir da representação de uma família afrocentrada na publicidade. Nossa proposta é refletir sobre como um elemento não verbalizado (a família afrocentrada) fez emergir o racismo brasileiro no momento em que uma parcela de sujeitos passou a desaprovar a marca por não utilizar o personagem branco, historicamente protagonista das representações midiáticas.

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Biografia do Autor

  • Pablo Moreno Fernandes Viana, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil

    Doutor em Ciências da Comunicação pela ECA-USP. Docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUC Minas.

  • Dalila Maria Musa Belmiro, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Mestranda em Comunicação Social pela PUC Minas, Publicitária, Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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Publicado

2018-12-20

Como Citar

O racismo brasileiro ou... quando o protagonista não é branco: a narrativa publicitária em “Nesse dia dos pais, dê O Boticário”. Signos do Consumo, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 73–83, 2018. DOI: 10.11606/issn.1984-5057.v11i1p73-83. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/signosdoconsumo/article/view/150758.. Acesso em: 18 abr. 2024.