Adesão ao tratamento
percepção de adolescentes dependentes químicos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2019.000415Palavras-chave:
Adolescente, Usuários de drogas, Centro de tratamento de abuso de substânciasResumo
OBJETIVO: descrever a percepção de adolescentes sobre a adesão ao tratamento da dependência química.
MÉTODO: estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa. Participaram onze adolescentes atendidos no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS ad), no interior de Minas Gerais. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, utilizando um instrumento semiestruturado, e após analisados através da técnica de análise de conteúdo.
RESULTADOS: constatou-se que os vínculos estabelecidos, as atividades desenvolvidas e o apoio familiar facilitam a adesão ao tratamento, e a ordem judicial auxilia a frequência no serviço.
CONCLUSÃO: conclui-se que a identificação e a compreensão dos fatores que interferem no processo de adesão ao tratamento possibilitam a elaboração de programas e abordagens terapêuticas adequadas e eficazes, pautadas nas necessidades dos adolescentes.
Downloads
Referências
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde, Área de Saúde do Adolescente e do Jovem. Marco legal: saúde, um direito se adolescentes. Brasília: Ministério da Saúde; 2007.
Ministério da Saúde (BR). Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: Ministério da Saúde; 2008.
Vasters GP, Pillon SC. Drugs Use by Adolescents and their Perceptions about Specialized Treatment Adherence and Dropout. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011 Apr; 19(2): 317-24.
Moura NA, Monteiro ARM, Freitas RJM. Adolescentes usuários de drogas (i) lícitas e práticas de violência. Rev Enferm UFPE. 2016;10(5):1685-93.
Capistrano FC, Ferreira ACZ, Maftum MA, Kalinke LP, Mantovani MF. Impacto social do uso abusivo de drogas para dependentes químicos registrados em prontuários. Cogitare Enferm. 2013;8:0.
Ferreira ACZ, Borba LO, Capistrano FC, Czarnobay J, Maftum MA. Fatores que interferem na adesão ao tratamento de dependência química: percepção de profissionais de saúde. Rev Min Enferm. 2015 Mar;19(2):150-6.
Oliveira MS, Szupszynsky KR, Diclemente C. Estudo dos estágios motivacionais no tratamento de adolescentes. Rev Psicol. (Porto Alegre). 2010 jan/mar;41(1):40-6.
Minayo MCS, Deslandes SF, Gomes R. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis: Vozes; 2010.
Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2010.
Pagano ME, Wang AR, Rowles BM, Lee MT, Johnson BR. Social Anxiety and Peer Helping in Adolescent Addiction Treatment. Alcohol Clin Exp Res. 2015;39(5):887–95.
Brunello MEF, Poce MAZ, Assis EG, Andrade RLP, Scatena LM, Palha PF, et al. O vínculo na atenção à saúde: revisão sistematizada na literatura, Brasil (1998-2007). Acta Paul. Enferm. 2010; 23(1):131-35.
Cavalcante LP, Falcão RST, Lima EP, Marinho AM, Macedo JQ, Braga VAB. Rede de apoio social ao dependente químico: ecomapa como instrumental na assistência em saúde. Rev Rene. 2012;13(2):321-31.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria Executiva, Coordenação Nacional de DST e AIDS. A política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília: Ministério da Saúde; 2003. 60p. (Série B. Textos Básicos de Saúde).
Souza J, Kantorski LP. A rede social de indivíduos sob tratamento em um CAPS ad: o ecomapa como recurso. Rev Esc Enferm USP. 2009 June; 43(2): 373-83.
Santos LF, Oliveira LMAC, Munari DB, Peixoto MKAV, Barbosa MA. Fatores terapêuticos em grupo de suporte na perspectiva da coordenação e dos membros do grupo. Acta Paul Enferm. 2012; 25(1):122-7.
Garcia JJ, Pillon SC, Santos MA. Relaciones entre la situación familiar y el uso de drogas en adolescentes de la enseñanza secundaria. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2011 June; 19(spe): 753-61.
Dietz G, Santos CG, Hildebrandt LM, Leite MT. As relações interpessoais e o consumo de drogas por adolescentes. SMAD - Rev Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drog. [Internet]. 2011 [Acesso 19 jul 2018];7(2): 85-91. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762011000200006
Seadi SMS, Oliveira MS. A terapia multifamiliar no tratamento da dependência química: um estudo retrospectivo de seis anos. Psicol Clín. 2009;21(2):363-78.
Souza K, Silva IFC, Batista SHR, Almeida RJ. Reinserção social de dependentes químicos residentes em comunidades terapêuticas. SMAD - Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas. 2016;12(3):171-7. doi: 10.11606/issn.1806-6976.v12i3p171-177
Costa SF. O processo de reinserção social do dependente químico após completar o ciclo de tratamento em uma comunidade terapêutica. Serv Soc Rev. 2011;3(2):215-42.
Ministério da Saúde (BR). Estatuto da Criança e do Adolescente. 3 ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2010. 96p. (Série E. Legislação de Saúde).
Silvestre E. Política socioeducativa de direitos e as medidas socioeducativas. Rev Bras Adolesc Conflitual. 2011;5:134-59.
Faria JG, Schneider DR. O perfil dos usuários do CAPSad-Blumenau e as políticas públicas em saúde mental: the effectiveness of the public policies for mental health. Psicol Soc. 2009;21(3):324-33.
Andretta I, Limberger J, Oliveira MS. Abandono de tratamento de adolescentes com uso abusivo de substâncias que cometeram ato infracional. Aletheia. 2014;(43-44):116-28.
Scaduto AA, Barbieri V. O discurso sobre a adesão de adolescentes ao tratamento da dependência química em uma instituição de saúde pública. Ciênc Saúde Coletiva. 2009; 14(2):605-14.
