Caracterização de pacientes intoxicados por drogas de abuso em terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.11606//issn.1806-6976.smad.2020.151960Palavras-chave:
Enfermagem, Hospitalização, Unidades de Cuidados Intensivos, Alcoolismo, EpidemiologiaResumo
Objetivo: caracterizar o perfil epidemiológico de internações em terapia intensiva decorrentes de efeitos secundários do uso de álcool e outras drogas de abuso. Método: estudo transversal de 138 fichas de internados em terapia intensiva adulto de hospital escola com efeitos secundários à intoxicação por drogas de abuso. Utilizaram-se estatísticas descritivas e univariada. Resultados: a média anual de internações foi 27,6/mês, com maioria do sexo masculino (89,1%), idade média de 47,9 anos, usuários crônicos de álcool (92,75%) e com doença orgânica secundária ao uso de drogas (66,64%). O tempo médio de internação foi de 16,6 dias e 38,4% evoluíram a óbito. Conclusão: neste estudo, prevaleceram internados em estado crítico do sexo masculino, em idade economicamente ativa, por uso crônico de álcool e longo período de internação. Os óbitos foram estatisticamente associados à idade maior que 40 anos, a doenças do sistema digestivo e internações com duração até 17 dias.