"Ao vencido, ódio ou compaixão". Entre a desfaçatez e a diplomacia: a fidelidade à arte de Machado de Assis

Autores

  • leda Lebensztayn Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Palavras-chave:

Machado de Assis, Mem orial de Aires, Memórias póstumas de Brás Cubas, “Um sonho e outro sonho”

Resumo

Instigada por imagens críticas sobre Machado de Assis e sua obra, busco os sentidos da desfaçatez de Brás Cubas e da diplomacia de Aires. A partir da aná­lise de um sonho do Conselheiro, em que se vê em meio a uma ciranda de crian­ças felizes, dedico-me a interpretar o Memorial de Aires. Interessa-me apreender como a construção do romance combina a representação crítica dos impasses da abolição da escravatura no Brasil com a expressão trágica de um “Eclesiastes moderno”. Configurando uma hermenêutica moral, entre a compreensão das necessidades egoístas e a compaixão pelos vencidos, revela a fidelidade de Machado de Assis à arte, forma única de vencer os limites da ordem social e da condição humana

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Biografia do Autor

  • leda Lebensztayn, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
    é doutoranda em Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo

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Publicado

2005-12-08

Edição

Seção

Ensaios

Como Citar

"Ao vencido, ódio ou compaixão". Entre a desfaçatez e a diplomacia: a fidelidade à arte de Machado de Assis. (2005). Teresa, 6-7, 339-363. https://www.revistas.usp.br/teresa/article/view/116630