O relativismo linguístico dos nomes populares das espécies da fauna e da flora

Autores

  • Sabrina de Cássia Martins Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Claudia Zavaglia Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v40p227-249

Palavras-chave:

Relativismo linguistico, Fauna e Flora, Tradução especializada

Resumo

A necessidade de comunicação para ulterior divulgação do conhecimento é premente no mundo atual. No âmbito dos estudos linguísticos, tal problemática abrange a relação de interdependência entre língua, cultura e sociedade. O presente trabalho situa-se no conjunto de estudos em tradução voltados para o discurso especializado (CABRÉ, 2010; HURTADO ALBIR, 2011) e toma como base o princípio do Relativismo Linguístico (WHORF, 1956) e, em uma perspectiva comparativa de análise, volta sua atenção ao léxico (BIDERMAN, 2001; 2006), em especial, às terminologias (CABRÉ, 1999; 2008). Dessa forma, tendo como foco os nomes populares em língua portuguesa que denominam as espécies da fauna e da flora, bem como sua tradução nas línguas inglesa e italiana, investigamos como o processamento conceitual de falantes de línguas distintas resultam em classificações igualmente distintas, que relatam pontos de vista sobre o mundo nem sempre convergentes.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Sabrina de Cássia Martins, Universidade do Estado de Minas Gerais

    Universidade do Estado de Minas Gerais, Passos. E-mail: sabrina.martins@unesp.br

  • Claudia Zavaglia, Universidade Estadual Paulista

    Universidade Estadual Paulista, IBILCE, São José do Rio Preto. E-mail:
    claudia.zavaglia@unesp.br

Referências

REFERÊNCIAS

BEAUGRANDE, R. Cognition, Communication, Translation, Instruction: The Geopolitics of Discourse. In: BEAUGRANDE, R.; SHUNNAQ, A.; HELIEL, M. H. Language, Discourse and Translation in the West and Middle east. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 1994: 1-22.

CABRÉ, M. T. Terminology and Translation. In: GAMBIER, Y.; DOORSLAER, L. V. (Ed.). Handbook of Translation Studies. Amsterdam: J. Benjamins, 2010: 356-365.

CABRÉ, M. T. El principio de poliedricidad: la articulación de lo discursivo, lo cognitivo y lo lingüístico en Terminología. Ibérica, Castelló de la Plana, v. 16, 2008, pp. 9-36.

CABRÉ, M. T. La Terminologia: representación y comunicación: elementos para una teoría de base comunicativa y otros artículos. Barcelona: Universitat Pompeu Fabra, 1999.

CAMARA JÚNIOR, J. M. Princípios de linguística geral: como introdução aos estudos superiores da língua portuguesa. 4. ed., rev. e aum. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1974.

DIKI-KIDIRI, M. Une approche culturelle de la terminologie. Terminologies nouvelles, n. 21, 2000, p. 27-31.

DOBRIĆ, N. The Cognitive Approach to Translating Metaphors Revisited – the Case of Pure, Clear and Clean vs. Čist and Jasan. AAA, Arbeiten aus Anglistik und Amerikanistik. v. 36, n. 2, 2011, p. 99–117.

ECO, U. Quase a mesma coisa. Tradução de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Record, 2007.

FARGHAL, M. Ideational Equivalence in Translation. In: BEAUGRANDE, R.; SHUNNAQ, A.; HELIEL, M. H. Language, Discourse and Translation in the West and Middle east. Amsterdam: J. Benjamins, 1994: 55-63.

FREIXA, J. Variación terminológica: ¿por qué y para qué? Meta: Journal des traducteurs, Montréal, v. 50, n. 4, 2005.

FREIXA, J.; KOSTINA, I. CABRÉ, M. T. La variación terminológica en las aplicaciones terminográficas. In: SIMPOSIO IBEROAMERICANO DE TERMINOLOGÍA, 8., 2002, Cartagena de Indias. Actas… Cartagena de Indias: [s.n.], 2002. 1 CD-ROM.

GONÇALVES, M.A. Traduzir o outro: etnografia e semelhança. Rio de Janeiro: Letras, 2010.

HURTADO ALBIR, A. Traducción y traductologia. 5 ed. Madrid: Cátedra, 2011 [2001].

MARTINS, S. C. Proposta de uma base de conhecimento multilíngue online de expressões cromáticas da fauna e da flora. 2017. 419 f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) - Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São José do Rio Preto, 2017.

MARTINS, S. C. Dicionário onomasiológico de expressões cromáticas da fauna e flora. 2013. 220 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos)-Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São José do Rio Preto, 2013.

SCHOGT, H. Semantic Theory and Translation Theory. In: SCHULTE, R.; BIGUENET, J. (Ed.). Theories of Translation: An Anthology of Essays from Dryden to Derrida. Chicago: The University of Chicago Press, 1992: 193-203.

WHORF, B. L. Language, Thought and Reality: Selected Writing. In: WHORF, B. L. Edited and with an introd. by John B. Carroll. Language, Thought and Reality: Selected Writing. [Cambridge]: Technology Press of Massachusetts Institute of Technology, 1956.

ZAVAGLIA, C. A prática lexicográfica multilíngüe: questões concernentes ao campo das cores. In: ISQUERDO, A. N.; ALVES, I. M. (Org.). As ciências do léxico: lexicologia, lexicografia, terminologia. v. 3. Campo Grande: Ed. da UFMS; São Paulo: Humanitas, 2007: 209-222.

ZAVAGLIA, C. Dicionário e cores. Alfa, São Paulo, v. 50, n. 2, 2006, pp. 25-41.

ZAVAGLIA, C. Os cromônimos no italiano e no português do Brasil: uma análise comparativa. 1996. 264 f. Dissertação (Mestrado em Língua e Literatura Italiana)-Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.

Downloads

Publicado

2021-12-22

Edição

Seção

Número Especial - Tradução e Cultura

Como Citar

Martins, S. de C., & Zavaglia, C. (2021). O relativismo linguístico dos nomes populares das espécies da fauna e da flora. Tradterm, 40, 227-249. https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v40p227-249