Augusto de Campos A-traduzir Emily Dickinson

Autores

  • Élida Paulina Ferreira Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Luana Castelo Branco Alves Universidade Estadual de Santa Cruz

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v39p174-195

Palavras-chave:

Tradução Literária, Desconstrução, Augusto de Campos, Jacques Derrida

Resumo

Neste artigo propomos, em diálogo com a escrita tradutória e a “tradução criativa” de Augusto de Campos em Eu não sou ninguém de Emily Dickinson (2015; 2008b), refletir sobre a natureza inventiva da tradução, a partir do que Jacques Derrida (2006) concebe como tradução, a-traduzir e tarefa do tradutor. Com esta análise, na interface entre os estudos de tradução e a filosofia derridiana, buscamos ampliar a reflexão sobre a concepção de representação na tradução e os processos de invenção/criação da escritura tradutória.

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Biografia do Autor

  • Luana Castelo Branco Alves, Universidade Estadual de Santa Cruz

    Programa de Pó-graduação em Letras: Linguagens e Representações (UESC)

Referências

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Publicado

2021-09-02

Como Citar

Ferreira, Élida P., & Alves, L. C. B. (2021). Augusto de Campos A-traduzir Emily Dickinson. Tradterm, 39, 174-195. https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v39p174-195