Práticas tradutórias em TAVA: a associação de Libras, LSE, AD e audiolegendagem no vídeo de divulgação do XIV SEPESQ

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v42p163-180

Palavras-chave:

Tradução Audiovisual Acessível (TAVA), Formação de Tradutores, Acessibilidade Midiática

Resumo

Este artigo se constitui no relato de uma experiência formativa em Tradução Audiovisual Acessível (TAVA). O grupo de pesquisa Tradução e Acessibilidade (TrAce) produziu a legendagem para Surdos e ensurdecidos (LSE), a audiodescrição (AD) e a audiolegendagem do vídeo de divulgação do XIV Seminário de Pesquisa Estudantil em Letras (XIV SEPESQ), evento anual do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia (ILUFBA). Durante o projeto, no entanto, o grupo enfrentou vários desafios, como, por exemplo, a tradução da Libras para o português, a AD de sinais com movimento, a sincronização das legendas com a sinalização em Libras, entre outros. A fim de superar esses obstáculos, recorreu-se a diferentes estratégias, incluindo a criação da AD a partir dos cinco parâmetros da Libras, a segmentação cuidadosa das legendas e a utilização de vários recursos de edição. 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Manoela Cristina da Silva, Universidade Federal da Bahia

    Doutora em Educação e mestre em Letras e Linguística, ambos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). É professora adjunta do Instituto de Letras da UFBA e coordenadora do grupo Tradução e Acessibilidade (TrAce) do Instituto de Letras da UFBA.

  • Manoela Nunes de Jesus, Universidade Federal da Bahia

    Graduanda em Letras Vernáculas com uma Língua Estrangeira Moderna (Inglês) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Integra, como pesquisadora voluntária, o grupo de pesquisa Tradução e Acessibilidade (TrAce) do Instituto de Letras da UFBA.

  • Elaine Alves Soares, Universidade Federal da Bahia

    Graduanda em Letras Vernáculas com uma Língua Estrangeira Moderna (Inglês) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Integra, como pesquisadora voluntária, o grupo de pesquisa Tradução e Acessibilidade (TrAce) do Instituto de Letras da UFBA.

Referências

ARAÚJO, V. L. S.; ALVES, S. F. Tradução Audiovisual Acessível (TAVA): audiodescrição, janela de libras e legendagem para surdos e ensurdecidos. Trabalhos em Linguística Aplicada, v. 56, Campinas, 2017: 305-315.

ARAÚJO, V. L. S.; VIEIRA, P. A.; MONTEIRO, S. M. M. Legendagem para surdos e ensurdecidos (LSE): um estudo de recepção com surdos da região sudeste. TradTerm, v. 22, São Paulo, 2013: 283-302.

CARNEIRO, B. C. dos S. Recriando o roteiro de audiodescrição para a pessoa com deficiência intelectual. 2020. Tese (Doutorado) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2020. No prelo.

CARNEIRO, B. C. dos S. Repensando o roteiro de audiodescrição para o público com deficiência intelectual. 2015. 283 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2015.

CHAVES, E. G.; ARAÚJO, V. L. S. Legendagem para surdos e ensurdecidos (LSE): a segmentação na LSE de filmes brasileiros em DVD. Cultura e Tradução, v. 1, n. 1, João Pessoa, 2011: 1-10.

CONNELL, B. R. et al. The principles of universal design. 19º ed. Carolina do Norte: NC State University, 1997.

DÍAZ-CINTAS, J.; REMAEL, A. Reconceptualizing subtitling. In: Díaz-Cintas, J.; Remael, A. Subtitling: concepts and practices. Londres; Nova York: Routledge, 2021: 1-31.

FRANCO, E. C. P.; ARAÚJO, V. S. Questões terminológico-conceituais no campo da tradução audiovisual. Tradução em Revista, n. 11, Rio de Janeiro, dez. 2011: 1–23.

GRECO, G. M.; JANKOWSKA, A. Media Accessibility within and beyond Audiovisual Translation. In: Bogucki, L.; Deckert, M. (ed.). The Palgrave handbook of Audiovisual Translation and Media Accessibility. Londres: Palgrave Macmillan, 2020: 57-81.

NASCIMENTO, C. B. do. Empréstimo linguístico do português na Língua de Sinais Brasileira – LSB: línguas em contato. 2010. 111 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade de Brasília, Brasília, 2010.

NASCIMENTO, V.; NOGUEIRA, T. C. Tradução audiovisual e o direito à cultura: o caso da comunidade Surda. PERcursos Linguísticos, v. 9, n. 21, Vitória, ago. 2019: 105–132.

NAVES, S. B.; MAUCH, C.; ALVES, S. F.; ARAÚJO, V. L. S. (org.). Guia para produções audiovisuais acessíveis. Brasília: Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, 2016.

ORERO, P. Audiosubtitling: a possible solution for opera accessibility in California. TradTerm, n. 13, São Paulo, 2007: 135-149.

SILVA, M. C. C. C. da. Com os olhos do coração: estudo acerca da audiodescrição de desenhos animados para o público infantil. 2009. 214 f. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) – Instituto de Letras, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.

SILVA, M. C. C. C. da et al. Caminhos para a acessibilidade educacional: audiodescrição das imagens do aplicativo Iara. Revista GEMInIS, v. 12, n. 3, Santa Catarina, fev. 2022: 100–123.

SILVA, M. C. C. C. da. Para além do visível: princípios para uma audiodescrição menos visocêntrica. 2019. 238 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019.

SOARES, E. A.; SILVA, M. C. C. C. da. Novos horizontes em Tradução Audiovisual: audiodescrição de imagens estáticas no aplicativo IaraApp. 2021. No prelo.

ZABALBEASCOA, P. The nature of the audiovisual text and its parameters. In: Díaz-Cintas, J. (ed.). The didactics of Audiovisual Translation. Amsterdã: John Benjamins, 2008: 21-37.

Downloads

Publicado

2022-11-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Silva, M. C. da, Jesus, M. N. de, & Soares, E. A. (2022). Práticas tradutórias em TAVA: a associação de Libras, LSE, AD e audiolegendagem no vídeo de divulgação do XIV SEPESQ. Tradterm, 42, 163-180. https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v42p163-180