Gesto, Oralidade, Escritura e Tradução: A emergência das línguas de sinais e o primado fonológico dos estudos linguísticos.

Autores

  • Roberto Mário Schramm Junior Doutorando da Pós Graduação em Estudos da Tradução (PGET), Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.2014.85623

Palavras-chave:

Língua de sinais, Origem gestual da linguagem, Gestualidade, Multimodalidade, Tradução

Resumo

Este ensaio pretende refletir acerca de certos problemas decorrentes do primado da fala e da oralidade na constituição da ciência Linguística. Partimos da consideração das línguas gestuais e tentamos demonstrar o quão desconfortáveis podem parecer alguns dos conceitos da ciência da linguagem que expressam o privilégio da fala fonética no estabelecimento dos conceitos-chave da Linguística estrutural. Para tanto, discutiremos esses conceitos no âmbito da passagem do modelo semiológico do século XX para um paradigma multimodal que emerge no século XXI. Ademais, confrontaremos as abordagens 'oralistas' e 'textualistas' com as questões que emergem do estudo das linguagens gestuais. Nossa tese: a dimensão gestual é uma modalidade constituinte do discurso tanto quanto a fala e a escrita; de modo que a discursividade plena se resolve num modelo tradutivo, onde cada modalidade se refere, esclarece e complementa a seguinte.

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Biografia do Autor

  • Roberto Mário Schramm Junior, Doutorando da Pós Graduação em Estudos da Tradução (PGET), Universidade Federal de Santa Catarina

    Doutorando junto ao Programa de Estudos da Tradução (www.pget.ufsc.br) da Universidade Federal de Santa Catarina, e se dedica à tradução portuguesa, em oitava rima, de Don Juan, de Byron. Publicou alguns trabalhos sobre literatura e tradução; traduções em verso de Byron e Shelley; e um poema intitulado O Quartzo Crescente. Do espanhol, traduziu o conto Vicissitudes del Vício, do costa-riquenho Gillermo Barquero.

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Publicado

2014-10-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Gesto, Oralidade, Escritura e Tradução: A emergência das línguas de sinais e o primado fonológico dos estudos linguísticos. (2014). Tradterm, 23, 241-270. https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.tradterm.2014.85623