Casos de polissemia e escolhas de tradução do conto O pequeno robot perdido, de Isaac Asimov

Autores

  • Fernanda Libério Pereira Universidade de São Paulo
  • Lenita Maria Rimoli Pisetta Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v35i0p25-48

Palavras-chave:

Polissemia, Tradução, Ficção Científica, Isaac Asimov

Resumo

Neste trabalho analisaremos a tradução de termos polissêmicos do conto de Ficção Científica Little lost robot (1947), de Isaac Asimov, publicado no Brasil em 1958 sob o título O pequeno robot perdido. Consideraremos a hipótese de que o autor utiliza a polissemia como ferramenta criativa e que os jogos polissêmicos adquirem importância no próprio enredo, devendo ser mantidos na tradução. A fim de contextualizar a análise, discutiremos a conceituação de polissemia e os desafios enfrentados em seu processo de tradução, além de comentar a relação das obras de Asimov com a investigação da competência comunicativa e do desenvolvimento cognitivo de humanos e robôs. Finalmente, abordaremos as possíveis motivações para as escolhas tradutórias empregadas na versão brasileira do conto, avaliando se o texto foi capaz de reproduzir a multiplicidade semântica explorada na obra original.

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Biografia do Autor

  • Fernanda Libério Pereira, Universidade de São Paulo

    Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução da Universidade de São Paulo.

  • Lenita Maria Rimoli Pisetta, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Professora em níveis de graduação e pós-graduação do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2020-08-05

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Casos de polissemia e escolhas de tradução do conto O pequeno robot perdido, de Isaac Asimov. (2020). Tradterm, 35, 25-48. https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v35i0p25-48