Mercados como espelho
DOI:
https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2017.120258Palavras-chave:
Mercados, Parentesco, Relações, Finanças, InfraestruturasResumo
Este artigo interroga a conceitualização convencional dos mercados como redes, instituições e realizações performativas ao apresentá-los como espelhos culturais que refletem as idiossincrasias e modos de organização social de seus ambientes. Estendendo a metáfora weberiana do mercado como comunidades, e combinando-a com recentes teorias antropológicas do parentesco, o artigo propõe compreender processos de mercado como espaços de produção de relações sociais ao invés de transações meramente impessoais. Utilizando discussões a respeito de compensação e trocas nos mercados financeiros contemporâneos como um exemplo, o artigo defende repensar o papel e a ontologia dos mercados na vida moderna.
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Publicado
2017-04-15
Como Citar
Pardo-Guerra, J. P. (2017). Mercados como espelho. Tempo Social, 29(1), 151-164. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2017.120258
Edição
Seção
Dossiê - Os sentidos sociais da economia