Socialização e dominação: A Escola de Frankfurt e a cultura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.145015

Palavras-chave:

Cultura, Dominação, Escola de Frankfurt, Teoria crítica, Reprodução social

Resumo

O artigo discute as contribuições da Escola de Frankfurt ao debate sobre a cultura no capitalismo. São analisados escritos de Max Horkheimer, Theodor W. Adorno e Herbert Marcuse que, com peculiaridades e nuances, partilham um diagnóstico geral a respeito do funcionamento da cultura no capitalismo tardio. O fio condutor do artigo é examinar como a cultura é investigada por esses autores como uma esfera indispensável à reprodução ampliada das relações capitalistas, na medida em que se instaura como uma instância privilegiada de socialização e subjetivação, especialmente após a Segunda Guerra Mundial.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Bruna Della Torre de Carvalho Lima, Universidade de Brasília

    Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo e professora substituta no Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília.

  • Eduardo Altheman Camargo Santos, Universidade de São Paulo

    Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo.

Referências

Adorno, Theodor W. (2003), “Theorie der Halbbildung”. In: Tiedemann, Rolf (org.). Gesammelte Schriften Bd. 8 – Soziologische Schriften I, Frankfurt am Main, Suhrkamp, S. 93-121.

Adorno, Theodor W. (2001), Prismas: crítica cultural e sociedade. São Paulo, Ática.

Adorno, Theodor W. (1990), “Kultur und Verwaltung”. In: Tiedemann, Rolf (org.). Gesammelte Schriften Bd. 8 – Soziologische Schriften I. Frankfurt am Main, Suhrkamp, S. 122-146.

Adorno, Theodor W. (1986), “A indústria cultural”. In: Cohn, Gabriel (org.). Theodor W. Adorno. São Paulo, Ática, 1986, pp. 92-99.

Adorno, Theodor W. (1970), Ästhetische Theorie. Frankfurt am Main, Suhrkamp.

Adorno, Theodor W. (1969), “Scientific experiences of a European scholar in America”. In: Fleming, Donald & Bailyn, Bernard (orgs.). The intellectual migration: Europe and America, 1930-1960. Massachusetts, Harvard University Press, pp. 338-370.

Adorno, Theodor W. & Horkheimer, Max. (1985), Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.

Adorno, Theodor W. et al. (1950), The authoritarian personality. Nova York, Harper and Brothers.

Cohn, Gabriel. (1973), Sociologia da comunicação: teoria e ideologia. São Paulo, Pioneira.

Horkheimer, Max. (1950), “Preface”. In: Adorno, Theodor W. et al. The authoritarian personality. Nova York, Harper and Brothers, pp. ix-xii.

Horkheimer, Max. (1990), “Autoridade e família”. In: Horkheimer, Max. Teoria crítica: uma documentação. São Paulo, Perspectiva, pp. 175-236.

Horkheimer, Max. (2002), “Art and mass culture”. In: Horkheimer, Max. Critical theory: selected essays. Nova York, Continuum, pp. 273-290.

Horkheimer, Max. (2004), Eclipse of reason. Londres/Nova York, Continuum.

Maar, Wolfgang Leo. (2000), “A produção da ‘sociedade’ pela indústria cultural”. Revista Olhar, 3 (2): 2-24.

Maar, Wolfgang Leo. (2012), Teoria crítica: uma documentação. São Paulo, Perspectiva.

Marcuse, Herbert. (2002), One-dimensional man: studies in the ideology of advanced industrial society. Londres, Routledge.

Marcuse, Herbert. (1998), “A obsolescência da psicanálise”. In: Marcuse, Herbert. Cultura e Sociedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, pp. 91-112.

Mauss, Marcel. (2003), “As Técnicas do Corpo”. In: Mauss, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo, Cosac & Naify, pp. 399-422.

Türcke, Christoph. (2010), Sociedade excitada: filosofia da sensação. Campinas, Editora da Unicamp.

Downloads

Publicado

2018-12-13

Edição

Seção

Dossiê: Teoria crítica

Como Citar

Socialização e dominação: A Escola de Frankfurt e a cultura. (2018). Tempo Social, 30(3), 123-141. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.145015