Foucault : o Silêncio dos Sujeitos
DOI:
https://doi.org/10.1590/ts.v1i1.83347Palavras-chave:
Foucault, Sujeição, Representação, PoderResumo
Este pequeno estudo mostra como Foucault, ao romper com as filosofias tradicionais do sujeito - o marxismo, o existencialismo, o positivismo -, empenha-se na reconstituição histórico-social das tecnologias da sujeição, sem apontar os caminhos possíveis da libertação dos oprimidos. Crime e loucura surgem como figuras do mal e da desrazão, prisão e manicômio circunscrevem espaços da exclusão total, instituições estratégicas para se compreender os fundamentos da ordem social. Recusando-se a dar voz ao silêncio dos sujeitos, Foucalt coloca, de modo radical, a questão de representação, convidando-nos a uma nova reflexão sobre o papel específico do intelectual e do político em geral.
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