Foucault : o Silêncio dos Sujeitos

Autores

  • José Carlos Bruni Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.1590/ts.v1i1.83347

Palavras-chave:

Foucault, Sujeição, Representação, Poder

Resumo

Este pequeno estudo mostra como Foucault, ao romper com as filosofias tradicionais do sujeito - o marxismo, o existencialismo, o positivismo -, empenha-se na reconstituição histórico-social das tecnologias da sujeição, sem apontar os caminhos possíveis da libertação dos oprimidos. Crime e loucura surgem como figuras do mal e da desrazão, prisão e manicômio circunscrevem espaços da exclusão total, instituições estratégicas para se compreender os fundamentos da ordem social. Recusando-se a dar voz ao silêncio dos sujeitos, Foucalt coloca, de modo radical, a questão de representação, convidando-nos a uma nova reflexão sobre o papel específico do intelectual e do político em geral.

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Biografia do Autor

  • José Carlos Bruni, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Professor do Departamento de Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

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Publicado

1989-06-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Bruni, J. C. (1989). Foucault : o Silêncio dos Sujeitos. Tempo Social, 1(1), 199-207. https://doi.org/10.1590/ts.v1i1.83347