A questão da moralidade: da razão prática de Kant à ética discursiva de Habermas

Autores

  • Barbara Freitag Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.1590/ts.v1i2.84764

Palavras-chave:

Moralidade, na filosofia, na sociologia, na psicologia genética, na teoria da ação comunicativa

Resumo

A moralidade, enquanto princípio que orienta a ação, permite várias abordagens, que sugerem um tratamento interdisciplinar. Neste ensaio a autora limita-se a quatro abordagens: a filosófica (Kant), a sociológica (Durkheim), a psicogenética (Kohlberg) e a discursiva (Habermas). A grade que orienta esta seleção e delimita os temas abordados é o estruturalismo genético de Piaget, que fornece os elementos para se pensar adequadamente a questão em seu conjunto. O estruturalismo genético se funda na razão, inclui a sociedade na reflexão, reconstrói a gênese do julgamento e considera fundamental o discurso. Por isso, Piaget repousa em Kant, debate-se com Durkheim, prepara o terreno para Kohlberg e antecipa a teorização de Habermas.

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Biografia do Autor

  • Barbara Freitag, Universidade de Brasília
    Professora da Universidade de Brasília, Coordenadora do mestrado e doutorado em Sociologia.

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Publicado

1989-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Freitag, B. (1989). A questão da moralidade: da razão prática de Kant à ética discursiva de Habermas. Tempo Social, 1(2), 7-44. https://doi.org/10.1590/ts.v1i2.84764