Modernidade com feitiçaria: Candomblé e Umbanda no Brasil do século XX

Autores

  • Reginaldo Prandi Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.1590/ts.v2i1.84787

Palavras-chave:

Brasil, Religiões africanas, Umbanda, Candomblé, Mudanças sociais

Resumo

A umbanda é considerada a mais genuína religião brasileira de origem africana. Neste artigo procura-se mostrar como a formação da umbanda no Rio de Janeiro dos anos 30 deste século está estreitamente ligada ao processo de mudança social em curso. Por volta de 1950, a umbanda já se encontrava difundida por todo o país como uma religião para todos, a despeito de cor, classe social e origem geográfica, enquanto o candomblé, religião da qual a umbanda se formou, mantinha-se limitado a grupos negros, sobretudo no Nordeste. A partir dos anos 60, entretanto, parcelas significativas de umbandistas passaram a professar o candomblé, sobretudo nas cidades grandes e desenvolvidas do Sudeste. Encontrar sentido para esses movimentos, como elementos das próprias mudanças que se dão na sociedade brasileira, é objetivo do presente trabalho.

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Biografia do Autor

  • Reginaldo Prandi, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
    Professor do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo

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Publicado

1990-07-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Prandi, R. (1990). Modernidade com feitiçaria: Candomblé e Umbanda no Brasil do século XX. Tempo Social, 2(1), 49-74. https://doi.org/10.1590/ts.v2i1.84787