Hannah Arendt: modernidade, ciência e filosofia

Autores

  • Emilio E. Dellasoppa Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/ts.v2i1.84796

Palavras-chave:

Hannah Arendt, ciência, filosofia, subjetivismo, modernidade, compreensão, significado, legitimidade

Resumo

Estudam-se as concepções de Hannah Arendt sobre as relações entre ciência e filosofia a partir do momento que caracteriza como de dupla alienação: da ciência da terra para o cosmos e da filosofia do mundo para o eu. Arendt entende este momento como o fundacional do subjetivismo filosófico, coincidente com os eventos que determinam o caráter da Idade Moderna. Mostra-se que Arendt reage contra o "seguidismo" da filosofia em relação à ciência, admitindo a possibilidade humana de descoberta e manipulação das leis d natureza ao mesmo tempo que nega sua compreensão. Nesta clivagem aparece a possibilidade de um fundamento da legitimidade da filosofia, como exercício do pensamento que procura legitimidade e não compreensão.

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Biografia do Autor

  • Emilio E. Dellasoppa, Universidade de São Paulo

    Mestrando do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Ciência Política, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. Pesquisador do Núcleo de Estudo de Violência, Universidade de São Paulo.

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Publicado

1990-07-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Dellasoppa, E. E. (1990). Hannah Arendt: modernidade, ciência e filosofia. Tempo Social, 2(1), 177-195. https://doi.org/10.1590/ts.v2i1.84796