Memória de 68: terror e interdição do passado

Autores

  • Irene de Arruda Ribeiro Cardoso Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.1590/ts.v2i2.84805

Palavras-chave:

Brasil, 1968, memória, esquecimento, terror, transição, anistia

Resumo

O presente artigo procura desenvolver uma linha de interpretação que pretende reconstruir os acontecimentos de 68 e seus desdobramentos no Brasil, problematizando a questão da memória e do esquecimento. Estes acontecimentos, marcados por representações de vida e morte são explorados em dois registros: o de um passado que não se torna passado, dada a dificuldade de sua simbolização - no limite a experiência do terror como expressiva desta dificuldade de nomear a experiência: o da interdição mesma do passado - a anistia proposta a partir da restrição da investigação do passado e da prática de "normalização" da sociedade e da política no processo de transição.

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Biografia do Autor

  • Irene de Arruda Ribeiro Cardoso, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Professora do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

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Publicado

1990-07-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Cardoso, I. de A. R. (1990). Memória de 68: terror e interdição do passado. Tempo Social, 2(2), 101-112. https://doi.org/10.1590/ts.v2i2.84805