A paulistanidade revista: algumas reflexões sobre um discurso político

Autores

  • Jessita Maria Nogueira Moutinho Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.1590/ts.v3i1/2.84822

Palavras-chave:

Ideologia, Identidade social, Comunicação simbólica, Preconceito, Regionalismo

Resumo

O reexame crítico do movimento armado de 1932 contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas sugere questões ainda hoje desafiadoras a seus estudiosos. Entre elas, a mais crucial talvez constitua a apreensão dos motivos e valores que impelem agentes a agir politicamente em oposição ou defesa de modificações na forma das relações vigentes. Para elaborá-la, parte-se da reconstrução da mensagem política dos partidos paulistas e da forma de sua divulgação em época na qual a comunicação social se operava fundamentalmente através de associações de  classe e de órgãos da imprensa. Por este motivo, o passo preliminar na determinação de alguns traços constitutivos do "ser paulista", condensação da identidade simbólica estadual e cerne da mensagem de 1932, conforme apresentados na obra de alguns de seus mais importantes ideólogos, é o objetivo do presente trabalho.

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Biografia do Autor

  • Jessita Maria Nogueira Moutinho, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Professora do Departamento de Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

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Publicado

1991-07-06

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Moutinho, J. M. N. (1991). A paulistanidade revista: algumas reflexões sobre um discurso político. Tempo Social, 3(1/2), 109-117. https://doi.org/10.1590/ts.v3i1/2.84822