A água e a vida

Autores

  • José Carlos Bruni Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.1590/ts.v5i1/2.84942

Palavras-chave:

Água, Utilidade, Imaginário, Simbolismo, Fonte de vida, Purificação, Regeneração, Erotismo, Morte

Resumo

Trata-se de exercício de interpretação da frase "tudo é água", atribuida a Tales de Mileto. Depois da exposição dos pontos de vista do senso comum, da ciência e da filosofia sobre a utilidade da água para a vida, tenta-se recuperar, na dimensão simbólica, suas significações mais profundas como fonte, purificação e regeneração da vida humana. O artigo sugere que a poluição das águas pela moderna sociedade industrial agride brutalmente não só a vida biológica como também a vida psíquica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • José Carlos Bruni, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Professor do Departamento de Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

Referências

BACHELARD, Gaston. (1989) A água e os sonhos. São Paulo, Martins Fontes. Bíblia Sagrada (1951) 4a edição. São Paulo, Pia Sociedade de São Paulo.

CHEVALIER, Jean & GHEERBRANT, Alain. (1991) Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro, José Olympio.

DIEL, Paul. (1966) Le symbolisme dans la mythologie grècque. Paris, Payot.

ELIADE, Mircea. (1964) Shamanism. Archaic techniques of ectasy. New York, Bollingen Foundation. Enciclopédia Delta Universal. (1986) Rio de Janeiro, Ed. Delta S.A., vol. 1.

Grande Enciclopédia Delta-Larousse. (1978) Rio de Janeiro, Ed. Delta S.A., vol. 1.

FEUERBACH, Ludwig. (1988) A essência do cristianismo. Campinas, Papirus.

HEGEL, G. W. F. (1973) Crítica moderna 1. In: SOUZA, José Cavalcanti de (org.). Os pré-socráticos. Col. Os Pensadores, 1ª ed., São Paulo, Abril Cultural, p.15-16.

NIETZSCHE, F. (1925) Also sprach Zarathustra. München, Musarion.

NIETZSCHE, F. (1973) Crítica moderna 2. In: SOUZA, José Cavalcanti de (org.). Os pré-socráticos. Col. Os Pensadores, 1ª ed., São Paulo, Abril Cultural, p. 16-18.

SERRES, Michel. (1991) O contrato natural. Rio de Janeiro, Nova Fronteira.

Downloads

Publicado

1993-07-06

Edição

Seção

Artigos