Federação, autoritarismo e democratização

Autores

  • Brasilio Sallum Jr. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.1590/ts.v8i2.86294

Palavras-chave:

Brasil, Federação, Militares, Autoritarismo, Democratização, Estado, Crise, Transição política, Desenvolvimento

Resumo

O artigo analisa as relações federativas no Brasil durante o regime militar-autoritário, surgido depois do golpe militar de 1964. São estudadas as diferentes formas assumidas pelas relações federativas em diferentes períodos: na fase de máximo autoritarismo, que durou até 1973; nos anos de liberalização, de 1974 até 1982; e durante o ocaso do regime militar, de 1983 até início de 1985, período em que o Estado entrou em crise e os militares foram impedidos de continuar no poder por um processo de democratização política. São enfatizadas na análise as diferentes dimensões das relações intergovernamentais (econômicas, político-eleitorais e militares). Também se discute, à luz da experiência histórica em questão, a pertinência das interpretações correntes que identificam centralismo com autoritarismo e descentralização federativa com democracia.

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Biografia do Autor

  • Brasilio Sallum Jr., Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Professor do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.

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Publicado

1996-06-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Sallum Jr., B. (1996). Federação, autoritarismo e democratização. Tempo Social, 8(2), 27-52. https://doi.org/10.1590/ts.v8i2.86294