A mobilização democrática e o desencadeamento da luta armada no Brasil em 1968: notas historiográficas e observações críticas

Autores

  • João Quartim de Moraes Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.1590/ts.v1i2.84775

Palavras-chave:

Brasil, luta armada, movimento estudantil, História, evento, processo, Estratégia, tática, guerra revolucionária

Resumo

As importantes mobilizações de massa de 1968, impulsionadas principalmente pelos estudantes, obedeceram a fatores preponderantemente internos, assim como as primeiras ações armadas urbanas ocorridas em São Paulo no mesmo momento (março-abril de 1968). Embora não estejam casualmente concatenadas, as passeatas estudantis e os grupos guerrilheiros remetem à mesma causa histórica, o golpe de Estado de 1964 e a ditadura militar. Constituíram, nesta medida, formas distintas de resistência democrática. Nem por isso se pode perder de vista a dimensão internacional dos acontecimentos de 1968 no Brasil, que é particularmente evidente nas concepções teóricas sobre a estratégia revolucionária da guerrilha rural. Na prática, entretanto, a luta armada fixou-se nos centros urbanos e acabou por ser aniquilada antes de superar seu "impasse estratégico".

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Biografia do Autor

  • João Quartim de Moraes, Universidade Estadual de Campinas

    Professor do Departamento de Filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. 

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Publicado

1989-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Moraes, J. Q. de. (1989). A mobilização democrática e o desencadeamento da luta armada no Brasil em 1968: notas historiográficas e observações críticas. Tempo Social, 1(2), 135-158. https://doi.org/10.1590/ts.v1i2.84775