Retomada de um legado: Marialice Foracchi e a sociologia da juventude

Autores

  • Maria Helena Oliva Augusto Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Sociologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-20702005000200002

Palavras-chave:

Juventude, Geração, Transição, Tempo, Sociologia da juventude

Resumo

O artigo faz um balanço dos textos de Marialice Foracchi (1929-1972) em que são trabalhadas questões relativas à juventude, sua situação e seu papel, ao conceito de geração e à coexistência de gerações, destacando sua relevância e enfatizando a importância que mantêm ainda hoje para o tratamento desses temas. Paralelamente, aspectos que configuram a questão contemporânea da juventude serão trazidos à discussão e relacionados à obra dessa autora.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ABRAMO, H. W. (1994), Cenas juvenis: punks e darks no espetáculo urbano. São Paulo, Scritta/Anpocs.

AHMADI, Amir. (2001), “On the indispensability of youth for experience: time and experience in Paul Valéry and Walter Benjamin”. Time and Society (Sage), 10 (2/3): 191-212.

ALEXANDER, J. (1991), “La centralidad de los clásicos”. In GIDDENS, A. & TURNER, J. La teoria social, hoy. México, Consejo Nacional para la Cultura y las Artes/ Alianza, pp. 22-80 (1 ed. 1987).

BAUMAN, Z. (2001), Modernidade líquida. Rio de Janeiro, Jorge Zahar (1 ed. 2000).

BENJAMIN, W. (1985a), “Experiência e pobreza”. In "Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo, Brasiliense", pp. 114-119.

BENJAMIN, W. (1985b), “O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov”. In "Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura." São Paulo, Brasiliense, pp. 197-221.

BETTELHEIM, B. (1962), “The problem of generations”. Daedalus – Journal of the American Academy of Arts and Sciences.

BOURDIEU, P. (1980), “La jeunesse n’est qu’un mot”. In "Questions de sociologie. Paris, Éditions du Minuit" , pp. 143-154.

BOURDIEU, P. (1998), “A precariedade está hoje por toda a parte”. In "Contrafogos: táticas para enfrentar a invasão neoliberal. Rio de Janeiro, Jorge Zahar", pp. 119-127.

CASTORIADIS, C. (1982), A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra (1 ed. 1975).

CORROCHANO, M. C. (2001), Jovens olhares sobre o trabalho: um estudo dos jovens operários e operárias de São Bernardo do Campo. Dissertação de mestrado, São Paulo, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

EVELYN, Suzanna S. (1998), A produção da vida: estudo do papel e lugar do trabalho na vida contemporânea. Tese de doutorado, São Paulo, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

FINKIELKRAUT, A. (1995), The defeat of the mind. New York, Columbia University Press.

FORACCHI, M. M. (1965), O estudante e a transformação da sociedade brasileira. São Paulo, Companhia Editora Nacional.

FORACCHI, M. M. (1972), A juventude na sociedade moderna. São Paulo, Livraria Pioneira.

FORACCHI, M. M. (1982), A participação social dos excluídos. Parte II – A juventude: ascensão social e rebelião. São Paulo, Hucitec.

FURTER, Pierre. (1967), Juventude e presente. Rio de Janeiro: Paz e Terra (1 ed. 1965).

GAUTHIER, Madeleine. (2000), “L’âge des jeunes: ‘un fait social instable’”. Lien Social et Politiques – RIAC, 43: 23-32. Montreal, Canadá.

GIDDENS, Anthony. (1991), As conseqüências da modernidade. São Paulo, Editora da Unesp (1 ed. 1990).

HELLER, Agnes. (1981), Para cambiar la vida. Barcelona, Editorial Crítica (1 ed. 1980).

JARDIM, Fabiana Augusta Alves. (2004), Entre o desalento e a invenção: experiências de desemprego em São Paulo. Dissertação de mestrado, São Paulo, Programa de PósGraduação em Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

LAGRÉE, Jean-Charles. (s/d), “Lês jeunes dans le débat européen: de l’èreindustrielle à la post-modernité”. Agora Débats Jeunesses, 5.

MANNHEIM, K. (1952), “The problem of generations”. In Essays on the Sociology of Knowledge. London, Routledge and Kegan Paul.

MARTINS, J. S. (1982), “Apresentação”. In FORACCHI, M. M. A participação social dos excluídos. São Paulo, Hucitec.

NOVOTNY, H. (1992), Le temps à soi: genèse et structuration d’un sentiment du temps. Paris, Maison des Sciences de L’homme.

OLIVEIRA, R. C. (2001), Jovens trabalhadores: representações sobre o trabalho na contemporaneidade. Dissertação de mestrado, São Paulo, Departamento de Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

OLIVEIRA, R. C. (2005), A constituição de si e a significação do mundo: uma análise sociológica sobre jovens trabalhadores. Tese de doutorado, São Paulo, Departamento de Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (a ser defendida).

PAIS, J. M. (1999), Consciência histórica e identidade: os jovens portugueses num contexto europeu. Lisboa, Celta.

PAIS, J. M. (2003), “The multiple faces of the future in the labyrinth of life”. Journal of Youth Studies, 6 (2): 115-126.

PERALVA, A. T. (1997), “O jovem como modelo cultural”. Revista Brasileira de Educação, 5-6: 15-24 (Número especial: “Juventude e contemporaneidade”).

PIMENTA, Melissa de Mattos. (1998), “Dos embalos de sábado à noite à reggae night: um panorama sociológico dos night clubs em São Paulo”. Relatório final de bolsa de Iniciação Científica, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo/Fapesp (mimeo).

PIMENTA, Melissa de Mattos. (2001), Jovens em transição: um estudo sobre a transição para a vida adulta entre estudantes universitários em São Paulo. Dissertação de mestrado, São Paulo, Programa de Pós-Graduação de Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

PIMENTA, Melissa de Mattos. (2005), Trajetórias juvenis. Pesquisa de doutorado, em andamento. São Paulo, Programa de Pós-Graduação de Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

PRONOVOST, Gilles. (2000). “Les jeunes et le temps”. Lien Social et Politiques – RIAC, 43: 9-21. Montreal, Canadá.

SADER, Eder. (1988), Quando novos personagens entram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo, 1970-1980. Rio de Janeiro, Paz e Terra.

SILVA, C. A. F. (2003), Trabalho e quimeras: dilema vivido pelo jovem operário. Dissertação de mestrado, São Paulo, Departamento de Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

SINGLY, François. (2000), “Penser autrement la jeunesse”. Lien social et politiques – RIAC, 43: 33-40. Montreal, Canadá.

SOUSA, J. T. P. (1999), Reinvenções da utopia: a militância política dos jovens nos anos 90. São Paulo, Hacker Editores.

SPAGNOL, A. S. (2002), Garotos perdidos: um estudo sobre os jovens delinqüentes na cidade de São Paulo. Tese de doutorado, São Paulo,. Departamento de Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

VALLE, M. R. (1999), 1968 – O diálogo é a violência: movimento estudantil e ditadura militar no Brasil. Campinas, Editora da Unicamp.

VAZ, Paulo. (2003), “Tempo e tecnologia”. In: DOCTORS, Marcio (org.). Tempo dos tempos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, pp. 69-92.

Downloads

Publicado

2005-11-01

Edição

Seção

Estudos

Como Citar

Retomada de um legado: Marialice Foracchi e a sociologia da juventude . (2005). Tempo Social, 17(2), 11-33. https://doi.org/10.1590/S0103-20702005000200002