Experiência individual e objetividade em Minima moralia

Autores

  • Ricardo Musse Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-20702011000100008

Palavras-chave:

Theodor Adorno, Minima moralia, Dialética do esclarecimento, Teoria crítica

Resumo

Escritos no período entre a redação e a publicação definitiva de Dialética do esclarecimento, os 153 aforismos de Minima moralia também podem ser descritos como uma investigação das causas que levaram a humanidade a se afundar "em uma nova espécie de barbárie". Essa questão, no entanto, em Minima moralia, é examinada a partir de uma metodologia e de uma perspectiva bastante peculiares. Adorno se propõe a nada menos que traduzir a experiência individual e subjetiva em uma forma de conhecimento objetiva e universal.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Adorno, Theodor. (2003), “O ensaio como forma”. In: . Notas de literatura I. São Paulo, Editora 34, pp. 15-45.

. (2008), Minima moralia: reflexões a partir da vida lesada. Rio de Janeiro, Azougue.

Adorno, Theodor & Horkheimer, Max. (1985), Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.

Benjamin, Walter. (1987), Rua de mão única. São Paulo, Brasiliense.

Horkheimer, Max. (1983), “Teoria tradicional e teoria crítica”. In: . Textos escolhidos. São Paulo, Abril Cultural, pp. 117-154.

. (1999), “A presente situação da filosofia social e as tarefas de um Instituto de Pesquisas Sociais”. Praga – Estudos Marxistas, n. 7. São Paulo, Hucitec, pp. 121-132.

Jay, Martin. (2008), A imaginação dialética: história da Escola de Frankfurt e do Instituto de Pesquisas Sociais, 1923-1950. Rio de Janeiro, Contraponto.

Kraus, Karl. (1988), Ditos e desditos. São Paulo, Brasiliense.

Neumann, Franz. (1944), Behemoth: the structure and practice of national socialism. Nova York, Oxford University Press.

Pollock, Friedrich. (1990), “State capitalism: its possibilities and limitations”. In: Arato, Andrew & Gebhardt, Eike. The essential Frankfurt school reader. Nova York, Continuum, pp. 71-94.

Rose, Gillian. (1978), The melancholy science. London, Macmillan Press.

Wiggershaus, Rolf. (2002), A Escola de Frankfurt. Rio de Janeiro, Difel.

Downloads

Publicado

2011-01-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Experiência individual e objetividade em Minima moralia . (2011). Tempo Social, 23(1), 169-177. https://doi.org/10.1590/S0103-20702011000100008