La Sociología del crimen y la violencia en América Latina: un campo fragmentado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2020.175010

Palavras-chave:

Sociologia do crime e violência na América Latina, História da sociologia, Crimes

Resumo

O objetivo deste artigo é estabelecer uma genealogia dos estudos sobre a sociologia do crime e da violência na América Latina, particularmente desde os anos 60 do século XX, quando surge um corpo de literatura com características claras de uma subdisciplina, com uma comunidade de conhecimento que promove seu próprio campo analítico autônomo. O processo gerador da criação dessas comunidades tem sido o desenvolvimento inexorável do crime. Com exceção da Colômbia, o resto dos países passou de baixos níveis de criminalidade para o aumento exponencial de múltiplas formas de violência e a multiplicação de atores ilegais. Os desafios cresceram mais rapidamente com explicações nacionais fragmentadas. No presente estudo, fornecemos uma amostra representativa dos estudos no subcontinente e examinamos criticamente suas bases teórico-metodológicas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Arturo Alvarado, El Colegio de México

    Sociólogo, professor-pesquisador do El Colegio de México. Especialista em temas de segurança pública, polícia, governança democrática e crime. Foi pesquisador visitante na Universidade de São Paulo (USP/NEV), Brasil (2019), assim como professor visitante na Universidade de Princeton, EUA. 

Referências

Abramovay, Myriam et al. (1999), Gangues, galeras, chegados e rappers: juventude, violência e cidadania nas cidades da periferia de Brasília. Rio de Janeiro, Garamond.

Adorno, Sergio (2013), “Democracy in Progress in contemporary Brazil: corruption, organized crime, violence and new paths to the rule of law”. International Journal of Criminology and Sociology, 2: 409-425. Disponível em https://nev.prp.usp.br/wp-content/uploads/2015/05/IJCSV2A38-Adorno.pdf.

Adorno, Sergio. (1996), A gestáo urbana do medo e da insegurança. Violência, crime e justiça penal na sociedade brasileira contemporánea. São Paulo, Universidad de São Paulo.

Adorno, Sergio. (1993), “Criminalidade urbana no Brasil: um recorte temático”. Boletim Informativo y Bibliográfico de Ciências Sociais, 35 (1): 3-24.

Adorno, Sergio. (1991), “A prisão sob a ótica de seus protagonistas. Itinerário de uma pesquisa”. Tempo Social, 3 (1-2): 7-40. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20701991000100007&lng=en&nrm=iso.

Adorno, Sergio & Salla, Fernando. (2007), “Criminalidade organizada nas prisões e os ataques do PCC”. Estudos Avançados, 21 (61): 7-29. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142007000300002&lng=en&nrm=iso.

Adorno, Sergio et al. (2019), “Legitimidade policial: Um modelo de mensuração”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 34 (100): 1-25.

Almeida Alfredo. (1997). “Linchamentos: atos de justiça camponesa entre a humanização da penalidade e a desumanização do indígena”. In: Andrade, Maristela de Paula (ed.). Justiça privada e tribunal. São Luis, ufma, vol. 2, pp. 85-132.

Alvarez, Marcos et al. (2013), “Das comissões de solidariedade ao primeiro comando da capital em São Paulo”. Tempo Social, 25 (1): 61-82.

Alvarado, Arturo. (2019a), “Organizaciones criminales en América Latina: una discusión conceptual y un marco comparativo para su reinterpretación”. Revista Brasileira de Sociologia, 7 (17): 11-32. Disponível em http://www.sbsociologia.com.br/rbsociologia/index.php/rbs/article/view/539.

Alvarado, Arturo. (2019b), “Reformas policiales y la construccion de un estado de derecho. El caso de la policia vecinal de Ciudad Netzahualcóyotl”. Desacatos, 60: 34-57. Disponível em https://desacatos.ciesas.edu.mx/index.php/Desacatos/article/view/2089.

Alvarado, Arturo et al. (2015), Vidas truncadas: el exceso de homicidios en la juventud de América Latina 1990-2010. México, El Colegio de México.

Alvarado, Arturo & Tenenbaum, Gabriel. (2020), “Youth Violence in Latin America”. In: The Oxford Encyclopedia of International Criminology [In press].

Alvarado, Arturo & Zaverucha, Jorge. (2010), “La actuación de las fuerzas armadas en la seguridad pública en México y Brasil: Una visión comparada”. In: Alvarado, Arturo & Serrano, Mónica. (coords.) Seguridad nacional y seguridad interior. Tomo xv de la serie Los grandes problemas de México. México, Colegio de México.

Amorim, Carlos. (2003), CV-PCC. A irmandade do crime. Rio de Janeiro/São Paulo, Record.

Andrade, Maristela de Paula (org.), (1997), Justiça privada e tribunal. São Luis, ufma, vol. 2.

Angarita, Emilio. (2020), “Forced displacement in Latin America and globalization. Causal and political factors and perspectives”. In: Rivera, Liliana & Bada, Xóchitl. (eds.), The Oxford handbook of the sociology of Latin America. Oxford, Oxford University Press [In press].

Arias, Enrique. (2017), Criminal enterprises and governance in Latin America and the Caribbean. Nova York, Cambridge University Press.

Arteaga, Nelson & López, Adrián. (1998), Policía y corrupción: el caso de un municipio de México. df, Plaza y Valdés.

Arzt, Sigrid. (1998), pgr y co y Drogas. The complexities of a us-Mexican national security threat. Washington dc, wwisc-Program on Latin America.

Astorga, Luis. (1997), “Los corridos de traficantes de drogas en México y Colombia”. Revista Mexicana de Sociología, 59 (4): 245-261.

Astorga, Luis. (1995), Mitología del “narcotraficante” en México. df, Plaza y Valdés.

Azaola, Elena. (1996), El delito de ser mujer: hombres y mujeres homicidas en la ciudad de México: historias de vida. df, Plaza y Valdés.

Azaola, Elena & Yacamán, Cristina. (1996), Las mujeres olvidadas. Un estudio sobre la situación actual de las cárceles de mujeres en la República Mexicana. México, El Colegio de Mexico.

Bagley, Bruce. (1997), Drug trafficking research in the Americas: an annotated bibliography. us, North-South Center Press.

Bailey, John y Dammert, Lucía. (ed.), (2006), Public security and police reform in the Americas. Pittsburgh, University of Pittsburgh Press.

Barcellos, Caco. (1992), Rota 66: A história da polícia que mata. São Paulo, Brazil. Record.

Barreira, Cesar. (1992), Trilhas e atalhos do poder: conflitos sociais no sertão. Rio de Janeiro, Rio Fundo.

Barreira, Cesar & Adorno, Sergio. (2010), “A violência na sociedade brasileira”. In: Benedito, Carlos (coord.). Horizontes das ciências sociais no Brasil: sociología. São Paulo, Associação Nacional de Pós-graduação em Ciências Sociais.

Becker, Howard. (1963), Outsiders. studies in the sociology of Deviance, eua. Nova York, Free Press.

Biondi, Karina. (2018), Junto e misturado: uma etnografia do pcc. São Paulo, Terceiro Nome.

Biondi, Karina. (2015), Proibido roubar na quebrada. Território, hierarquia e lei do pcc. São Paulo, Terceiro Nome.

Botello, Nelson et al. (1998), Policía y corrupción: el caso de un municipio de México. México, Plaza y Valdés.

Briceño-León, Roberto. (2016), “La sociología de la violencia: un campo nuevo”. Espacio Abierto, 25 (4): 17-30.

Briceño-León, Roberto. (ed.). (2015), Ciudades de vida y muerte: La ciudad y el pacto social para la contención de la violencia. Caracas, Alfa.

Briceño-León, Roberto. (2002), “La nueva violencia urbana de América Latina”. Sociologías, 4 (8): 34-51. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/soc/n8/n8a03.pdf.

Caldeira, Teresa. (2002), “The paradox of police violence in democratic Brazil”. Ethnography, 3 (3): 235-63.

Caldeira, Teresa. (2001), City of walls, California, ucp. California, University of California Press.

Caldeira, Teresa. (2000), Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo, Editora 34/Edusp.

Caldeira, Teresa & Holston, James. (1999), “Democracy and Violence in Brazil”. Comparative Studies in Society and History, 41(4): 691-729.

Camacho, Alberto. (1994a), “Empresarios ilegales y región la gestación de clases dominantes”. Reseña en Delito y Sociedad: Revista de Ciencias Sociales, 4 (5): 25-27.

Camacho, Álvaro. (1994b), “La reforma de la policía Colombiana. Esperanzas frustraciones?”. Nueva Sociedad, 129: 27-40.

Camacho, Álvaro & Guzmán, Alvaro. (1990), Colombia: Ciudad y violencia. Colombia, Foro Nacional.

Campos, Edmundo. (1985), “Instituição militar no Brasil: Um ensaio bibliográfico”. Revista bib, 19: 5-19.

Campos, Edmundo. (1978), “A criminalização da marginalidade e a marginalização da criminalidade”. Revista de Administração Pública, 12 (2): 139-161. Disponível em http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/7458/5927.

Campos, Marcelo y Álvarez, Marcos. (2017), “Políticas públicas de segurança, violência e punição no Brasil (2000-2016)”. In: Miceli, Sergio & Martins, Carlos. (orgs.), Sociologia brasileira hoje. São Paulo, Ateliê, pp. 143-217.

Cano, Ignacio. (1997), The use of lethal force by police in Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Iser.

Cano, Ignacio & Duarte, Thais. (coords.). (2012), “No sapatinho”: a evolução das milícias no Rio de Janeiro (2008-2011). Rio de Janeiro, Fundação Heinrich Böll.

Cano, Ignacio & Fragoso, José. (1997), “Letalidade da açao policial no Rio de Janeiro: A atuaçao da Justiça Militar”. Revista Brasileira de Ciencias Criminais, 8 (30): 207-233.

Cano, Ignacio & Santos, Nilton. (2001), Violência letal, renda e desigualdade social no Brasil. Rio de Janeiro, 7Letras.

Carrión, Fernando. (ed.). (2017), La política en la violenciay lo político de la seguridad. Ecuador, Flacso, drc-crd.

Carrión, Fernando y Gottsbacher, Markus. (2020), “Border violence in Latin America: an expression of complementary asymmetries”. In: Rivera, Liliana & Bada, Xóchitl (eds.). The Oxford handbook of the sociology of Latin America. Oxford, Oxford University Press [In press].

Castillo, Héctor. (2002), “De las bandas a las tribus urbanas: De la transgresión a la nueva identidad social”. Desacatos, 9: 57-71. Disponível em http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1607-050X2002000100003&lng=es&nrm=iso.

Cataño, Gonzalo & Restrepo, Gabriel. (1989), “The development of sociology in Colombia”. In: Genov, Nikolai. (eds.), National Traditions in Sociology. Londres, Sage.

Chabat, Jorge. (1997), La nueva agenda internacional y la política exterior mexicana. La Política Exterior de México: enfoques para su análisis. México, El Colegio de México – Instituto Matías Romero de Estudios Diplomáticos.

Chevigny, Paul et al. (1987), Police abuse in Brazil: Summary executions and torture in São Paulo and Rio de Janeiro. Nova York, Americas Watch Committee.

Concha-Eastman, Alberto. (2015), “La sobremortalidad por homicidios en la población de 10 a 29 años. El caso de Colombia”. In: Alvarado, Arturo et al. (ed.), Vidas truncadas: el exceso de homicidios en la juventud de América Latina, 1990-2010. México, El Colegio de México.

Concha-Eastman, Alberto et al. (2020), “Homicides in Latin America and the Caribbean”. In: Rivera, Liliana y Bada, Xóchitl. (eds.), The Oxford handbook of the sociology of Latin America. Oxford, Oxford University Press [In press].

Concha-Eastman, Alberto et al. (eds.). (1994). Ciudad y violencias en América Latina, vol. 2. Programa de Gestión Urbana, Oficina Regional para América Latina y el Caribe.

Correa-Cabrera, Guadalupe. (2017), Los Zetas Inc. Criminal corporations, energy and Civil War in Mexico. Austin, University of Texas Press.

Costa, Arthur & Stepan, Alfred. (2001), Democratization and the police; crafting in five democratic arenas: “civil society”, “political society”, “rule of law”, “useable state”, and “economic society”. Conference on Democratic Transition and Consolidation.

Crenzel, Emilio. (2008), La historia política del Nunca Más: La memoria de las desapariciones en la Argentina. Buenos Aires, Siglo Veintiuno.

Cruz, José et al. (2017), La nueva cara de las pandillas callejeras: El fenómeno de las pandillas en El Salvador. usa, Centro Kimberly Green para América Latina y el Caribe/Instituto Jack D. Gordon.

Cubides, Fernando et al. (1998), La violencia y el municipio colombiano 1980-1997. Colombia, Universidad Nacional de Colombia, ces.

Da Matta, Roberto. (1993), “Os discursos da violência no Brasil”. In: Da Mata, Roberto. Conta de mentiroso: Sete ensaios de antropologia brasileira. Rio de Janeiro, Rocco, pp. 175-197.

Datafolha. (1995). A imagem da policía [survey] dat/sp-rj95.dez-00532, Banco de Dados do Centro de Estudos de Opinião Pública – Cesop-Unicamp. Disponível em http://www.cesop.unicamp.br/site/htm/busca/php, consultado em 27/02/2014.

Davis, Diane. (2020), “Urban violence and the spatial question: The built environmental. Correlates of (in) security in Latin American Cities”. In: Rivera, Liliana & Bada, Xóchitl. (eds.), The Oxford handbook of the sociology of Latin America. Oxford, Oxford University Press [In press].

Davis, Diane & Alvarado, Arturo. (1999), “Descent into chaos. Liberalization, public insecurity and deteriorating rule of law”. Working Paper in Local Governance and Democracy, 1: 95-107.

De Freitas, Renan & Ribeiro, Ludmila. (2013), “Avanços e perspectivas da sociologia no Brasil: uma abordagem comparativa”. Revista Brasileira de Sociologia, 1 (2): 69-113.

Del Olmo, Rosa. (1992), Prohibir o domesticar: políticas de drogas en América Latina. Caracas, Nueva Sociedad.

Del Olmo, Rosa. (1990), “Violencia policial en las calles de Caracas”. In: Del Olmo, Rosa. (ed.). Segunda ruptura criminológica. Caracas, Universidad Central de Venezuela, pp. 217-239.

Del Olmo, Rosa. (1980), Los chigüines de Somoza: un ejemplo de criminalidad latinoamericana. Caracas, Ateneo de Caracas.

Dias, Camila. (2013), Pcc: Hegemonia nas prisões e monopólio da violência. São Paulo, Saraiva.

Dias, Camila et al. (2012), “Políticas penitenciárias e as facções criminosas: uma análise do regime disciplinar diferenciado (rdd) e outras medidas administrativas de controle da População carcerária”. Estudos de Sociologia, 17 (33): 333-351. Disponível em https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/5419.

Dias, Camila & Paes, Bruno. (2018), A guerra: a ascensão do pcc e o mundo do crime no Brasil. Brasil, Edição padrão.

Durán, Angélica. (2020), “Illicit drugs and organized crime in Latin America: New scholarship and the future of alternative policies”. In: Rivera, Liliana & Bada, Xóchitl. (eds.). The Oxford handbook of the sociology of Latin America. Oxford, Oxford University Press [In press].

Dillon, Gláucio. (2011), “A criminologia e as desventuras do jovem dado”. O Panorama dos Homicídios no Brasil, 6: 11-30.

Dillon, Gláucio. (1993), “A violência na América Latina”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 8 (21): 22-39.

D’Araujo, Celina et al. (1994), Os Anos de Chumbo. A memória sobre a repressão. Rio de Janeiro, Relume Dumará.

Elwert, Georg et al. (1999), Dynamics of violence: Processes of escalation and De-escalation in violent group conflict. Berlin, Dunker and Humboldt.

Espitia, Victoria et al. (1994). “Vigilancia epidemiológica de los homicidios ocurridos en Cali. Enero a diciembre de 1993. La epidemiología aplicada a la administración pública”. In: Concha-Eastman, Alberto et al. Ciudad y violencias en América Latina. Quito, Programa Gestión Urbana y Alcaldía de Cali, pp. 155-166.

Fals Borda, Orlando. (2001), “Cuarenta años de la sociología en Colombia: problemas y proyecciones”. Revista Colombiana de Sociología, 6 (1): 7-15.

Fausto, Boris. (1984), Crime e cotidiano: a criminalidade em São Paulo, 1880-1924. São Paulo, Edusp.

Fellini Fascinetto, Rochelle et al. (2020), “As linhagens de descendência acadêmica dos pesquisadores ‘pioneiros’ nos estudos sobre violência, crime e justiça criminal no Brasil (1970-2018)”. Revista Brasileira de Informaçao Bibliográfica e Ciências Sociais, 91:1-39.

Feltrán, Gabriel. (2018), Irmãos: uma história do pcc. São Paulo, Companhia das Letras.

Figueroa, Carlos. (1991), “Guatemala: the recourse of fear”. In: Huggins, Martha (ed.). Vigilantism and the State in Modern Latina America, essays on extralegal violence. Nova York, Praeger, pp. 73-83.

Fontecilla, Alejandro & Suárez, María Eugenia (2014), “Community policing in Mexico: The framework of resistance and conditions of possibility”. Stability: International Journal of Security & Development, 3 (1): 1-17.

Flores, Carlos. (2013), Historias de polvo y sangre: Génesis y evolución del tráfico de drogas en el estado de Tamaulipas. México, Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social.

Franco, Saúl. (1999), El Quinto: No matar. Contextos explicativos sobre la violencia. Santafé de Bogotá, Tercer Mundo, Iepri Universidad Nacional.

Franco, Saúl. (1997). “Violencia y salud en Colombia”. Revista Panamericana de Salud Pública, 1 (2): 93-103.

Frederic, Sabina. (2008), Los usos de la fuerza pública: Debates sobre militares y policías en las ciencias sociales de la democracia. Buenos Aires, Biblioteca Nacional.

Frühling, Hugo et al. (2005), Crimen y violencia en América Latina: seguridad ciudadana, democracia y Estado. Bogotá, Fondo de Cultura Económica.

Frühling, Hugo et al. (eds.) (2004), Calles más seguras: Estudios de policía comunitaria en América Latina. Nova York, Inter-American Development Bank.

Fuentes, Antonio. (2015), “Narcotráfico y autodefensa comunitaria en ‘Tierra Caliente’, Michoacán, México”. Ciencia Uat, 10 (1): 68-82.

Hershberg, Eric & Agüero, Felipe. (2005), Memorias de la represión en el cono sur: visiones en disputa en dictadura y democracia. Argentina, Siglo xxi.

Gabaldón, Luis. (2010), “La criminología latinoamericana: temas, perspectivas y políticas públicas en el tránsito del milenio”. Espacio Abierto Cuaderno Venezolano de Sociología, 19 (2): 253-272.

Gabaldón, Luis & Antillano, Andrés. (2007), La policía Venezolana: Desarrollo institucional y perspectivas de reforma al inicio del tercer milenio. Caracas, Comisión Nacional para la Reforma Policial.

Gentilli, Rafael. (1995), Me a va a tener que acompañar. Una visión crítica sobre los edictos policiales. Buenos Aires, El Naranjo.

Goldstein, Daniel. (2003), The spectacular city: Violence and performance and in urban Bolivia. nc, Duke University Press Books.

Gómez, Juan et al. (2003), La policía en los Estados de Derecho latinoamericanos. Bogotá, Ediciones Jurídicas Gustavo Ibáñez.

González, Gustavo. (2004), Jóvenes y delito en la Ciudad de Buenos Aires. Buenos Aires, Unidos por la Justicia.

Guzmán, Germán et al. (1962), La violencia en Colombia: estudio de un proceso social. Colombia, Tercer Mundo.

Hathazy, Paul & Frederic, Sabina. (2018), “Trabajo policial y política en Argentina: perspectivas y contribuciones de las ciencias sociales”. Trabajo y Sociedad, 31: 5-13.

Hinton, Mercedes. (2006). The state on the streets: Police and politics in Argentina and Brazil. Boulder/London, Lynne Rienner Publishers.

Huggins, Martha & Mesquita, Myriam. (1995), “Scapegoating outsiders: the murder of street youth in modern Brazil”. Policing and Society, 5: 265-280.

Imbusch, Peter et al. (2011), “Violence research in Latin America and the Caribbean: A literature review”. International Journal of Conflict and Violence, 5 (1): 87-154.

Jiménez, William & Turizo, Juan. (2011), “Militarización de la policía y policización de las Fuerzas Militares. Revisión del fenómeno a nivel internacional y nacional”. Logos Ciencia & Tecnología, 3 (1): 112-126.

Jiménez, William et al. (2000), “Violência, criminalidade, segurança pública e justiça criminal no Brasil: uma bibliografía”. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, 50 (2): 45-123.

Johns, Christina. (1995), “The origins of violence in Mexican society”. In: Jones, Gareth & Rodgers, Dennis (ed.). (2009), Youth violence in Latin America. United States of America, Palgrave Macmillan.

Kant, Roberto. (1999), “Polícia, justiça e sociedade no Brasil: Uma abordagem comparativa dos modelos de administração de conflitos no espaço público”. Revista de Sociologia e Política, 13: 23-38.

Kant, Roberto et al. (2000). “Violencia, criminalidade, segurança publica e justicia criminal do Brasil: Uma bibliografía”. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais-bib, 50: 45-123.

Kessler, Gabriel. (2019), “Algunas reflexiones sobre la agenda de investigación de desigualdades en Latinoamérica”. Desacatos, 59: 86-95. Disponível em http://www.scielo.org.mx/pdf/desacatos/n59/2448-5144-desacatos-59-86.pdf.

Kessler, Gabriel. (2009), El sentimiento de inseguridad: Sociología de temor al delito. Buenos Aires, Siglo xxi.

Kessler, Gabriel & Otamendi, Alejandra. (2020), “Sociology of fear of crime in Latin America”. In: Rivera, Liliana & Bada, Xóchitl. (eds.), The Oxford handbook of the sociology of Latin America. Oxford, Oxford University Press [In press].

Lemgruber, Julita. (1983), Cemitério dos vivos: análise sociológica de uma prisão de mulheres. Rio de Janeiro, Forense.

Lima, Renato & Ratton, José (orgs.). (2011), As Ciências Sociais e os pioneiros nos estudos sobre crime, violência e direitos humanos no Brasil. São Paulo, Fórum Brasileiro de Segurança Pública/Urbania/Anpocs.

Londoño, Juan y Guerrero, Rodrigo. (2000), “Violencia en América Latina: epidemiología y costos. Asalto al desarrollo”. In: Londoño, Juan et al. (eds.). Violencia en América Latina. Washington, dc, pp. 11-57.

Macaulay, Fiona. (2007), “Knowledge production, framing and criminal justice reform in Latin”. Journal of Latin American Studies, 39 (3): 627-651

Machado, Luiz. (2004), “Sociabilidade violenta: por uma interpretação da criminalidade contemporânea no Brasil urbano”. Sociedade e Estado, 19 (1): 53-84. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922004000100004&lng=en&nrm=iso.

Maldonado, Salvador. (2010), Los márgenes del estado mexicano: Territorios ilegales, desarrollo y violencia en Michoacán. Michoacán, El Colegio de Michoacán.

Manzano, Liliana. (2020), “Violent victimization in poor neighborhoods of Bogotá, Lima, and Santiago: Empirical test of the Social Disorganization and the Collective Efficacy Theories”. In: Rivera, Liliana & Bada, Xóchitl (eds.). The Oxford handbook of the sociology of Latin America. Oxford, Oxford University Press [In press].

Marín, Juan. (1996), Los hechos armados. Argentina 1973-1976: la acumulación primitiva del genocidio. Buenos Aires, Programa Investigación Cambio Social.

Martínez, Beatriz. (1999), La policía en México: ¿orden social o criminalidad?. df, Planeta.

Masur, Jandira. (1994), “Drogas ¿Cuál es el problema?”. Delito y Sociedad: Revista de Ciencias Sociales, 4: 13-15.

Méndez, Luz. (2013), La erradicación de la violencia contra las mujeres y el papel de la Policía Nacional Civil. Guatemala, FyGeditores.

Méndez, Luz y Barrios, Walda. (2010), “Caminos recorridos: luchas y situación de las mujeres a trece años de los Acuerdos de paz”. In: Monzón, Ana (coord.). Antología del pensamiento crítico guatemalteco contemporáneo. Buenos Aires, Clacso, pp. 751-760.

Mesquita, Paulo. (2004), “Policiamento comunitário e prevenção do crime: a visão dos coronéis da Polícia Militar”. São Paulo em Perspectiva, 18 (1): 103-110.

Mesquita Neto, Paulo de. (2004), “Policiamento comunitário e prevenção do crime: a visão dos coronéis da Polícia Militar”. São Paulo em Perspectiva, 18 (1): 103-110.

Mingardi, Guaracy. (1992), Tiras, gansos e trutas: Cotidiano e reforma na polícia civil. São Paulo, Aberta.

Misse, Michel. (2019), “Alguns aspectos analíticos nas pesquisas da violência na América Latina”. Estudos Avançados, 33 (96): 23-38. Diponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142019000200023&lng=en&nrm=iso.

Misse, Michel. (1997), “As ligaçõções perigosas: Mercado informal ilegal, narcotráfico e violência no Rio de Janeiro”. Contemporaneidade e Educação, 2 (1): 93-116.

Misse, Michel (1973), Delinquência juvenil na Guanabara: uma introdução sociológica. In: Cavallieri, Paulo Fernando et al. Tribunal de Justiça do Estado de Guanabara. Rio de Janeiro, Juizado de Menores do Rio de Janeiro.

Misse, Michel & Carrión, Fernando. (2011), “Crime organizado e crime comum no Rio de Janeiro: Diferenças e afinidades”. Revista de Sociologia e Política, 19 (40): 13-25.

Misse, Michel & Motta, Dilson. (1979), Crime: o social pela culatra. Rio de Janeiro, Achiamé.

Monarrez, Julia y Tabuenca, María. (2007), Bordeando la violencia contra las mujeres en la frontera norte de Mexico. Ciudad Juárez, Colef-Porrúa.

Muniz, Jacqueline et al. (1997), “Resistências e dificuldades de um programa de policiamento comunitário”. Tempo Social: Revista de Sociologia, 9 (1): 197-213. Disponível em http://www.revistas.usp.br/ts/article/view/86552/89391.

Mura, Gustavo. (1997). Pecado capital: cómo opera la mafia del tráfico de niños en La Argentina. Buenos Aires, Sudamericana.

Nacif, Mina Jorge. (1986), La policía en la historia de la ciudad de México. México, Departamento del Distrito Federal.

Nelligan, Mauricio. (1988), Mujeres que matan: prostitución y homicidio femenil en México. México, Edamex.

Ortiz, Carlos. (1998), “El homicidio en Colombia 1959-/1997”. In: Cubides, Fernando. La violencia en el municipio colombiano 1980-1997. Colombia, Universidad Nacional de Colombia, ces.

Paixão, Antônio Luiz. (1982a), “Police organization in a metropolitan area”. Dados: Revista Brasileira de Ciências Sociais, 25 (2): 63-85.

Paixão, Antônio Luiz. (1982b), “A Organização Policial numa área Metropolitana”. Dados: Revista Brasileira de Ciências Sociais, 25 (1): 63-85.

Pécaut, Daniel. (1987), Orden y violencia en Colombia. Medellín, Siglo xxi.

Pegoraro, Juan. (1997), “Las relaciones sociedad-Estado y el paradigma de la inseguridad”. Delito y Sociedad: Revista de Ciencias Sociales, 9 (10): 9-55.

Pegoraro, Juan. (1992), “Delito y sociedad”. Revista de Ciencias Sociales, 1: 1-2.

Pinheiro, Paulo. (1984), Escritos indignados: polícia, prisões e política no Estado autoritário: no 20º aniversário do Regime de Exceção (1964-1984). São Paulo, Brasiliense.

Pinheiro, Paulo (org.). (1983), Crime, violência e poder. Brasiliense.

Pinheiro, Paulo et al. (1991). “Violência fatal: Conflitos policiais em São Paulo (81-89)”. Revista usp, 9: 95-112.

Piquet, Carneiro. (2000), Violent crime in Latin America cities: Rio de Janeiro/São Paulo. Brasil, mimeo.

Quiroz, Alfonso y Quiroz, Raúl. (1970), El costo social del delito en México: symposium sobre el costo del crimen y la defensa social contra el mismo. México, Librería y Ediciones Botas.

Ratton, José. (2018), “Crime, polícia e sistema de justiça no Brasil contemporâneo: uma cartografia (incompleta) dos consensos e dissensos da produçãção recente das Ciências Sociais”. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, 84: 5-12.

Reguillo, Rossana. (2000), “Los laberintos del miedo. Un recorrido para fin de siglo”. Revista de Estudios Sociales, 5: 63-72.

Restrepo, Riaza et al. (1994). “La imagen social de la policía en Medellín”. Estudios Políticos, 5: 47-67.

Rico, José & Chinchilla, Laura. (2002), Seguridad ciudadana en América Latina. Ciudad de México, México Siglo xxi.

Rifiotis, Theophilos. (1999), “Violência policial e imprensa: o caso da Favela Naval.” São Paulo em Perspectiva, 13(4): 28-41.

Rodgers, Dennis. (2017), “Bróderes in arms: Gangs and the socialization of violence in Nicaragua”. Journal of Peace Research, 54 (5): 648-660.

Romero, Mauricio et al. (2007), Parapolítica. La ruta de la expansión paramilitar y los acuerdos políticos. Colombia, Cedec-Corporacion Arcoiris.

Rotker, Susana (ed.), (2000), Ciudadanías del miedo. Caracas, Nueva Sociedad.

Ruíz, Rafael. (1998), Criminalidad y mal gobierno. México, Sansores y Allure.

Saín, Marcelo. (2002), Seguridad, democracia y reforma del sistema policial en la Argentina. Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica.

Salla, Fernando. (2001), “Brazil’s Prison Debacle”. Nacla Reporting on the Americas, 35 (2): 8.

Salla, Fernando. (2006), “As rebeliões nas prisões: novos significados a partir da experiência brasileira”. Sociologias, 16: 274-307. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-45222006000200011&lng=en&nrm=iso.

Sánchez, Gónzalo. (2013), ¡Basta ya! Colombia: memorias de guerra y dignidad. Colombia, Informe general Grupo de Memoria Histórica, cnmh-dps-Prosperidad para todos.

Sánchez, Gónzalo (coord.). (1987), Colombia: violencia y democracia. Colombia, Comisión de estudios sobre la violencia-Iepri-Universida Nacional de Colombia.

Sandoval, Mary. (2014), “Investigación sociológica y conflicto armado en Colombia”. Revista Colombiana de Sociología, 37 (1): 99-120.

Santacruz, María et al. (2001), Barrio Adentro. La Solidaridad Violenta de las Pandillas. San Salvador, Uidop.

Santos, José y Barreira, Cesar. (2016), “Introduçãção: a construção de um campo intelectual: violência e segurança cidadã na América Latina”. In: Santos, José & Barreira, Cesar (orgs.). Paradoxos da segurança cidadã. Porto Alegre, Tomo Editorial, pp. 9-40.

Schmid, Robert. (1996) “La corrupción en la policía preventiva del Distrito Federal en México”. In: Waldmann, Peter. (ed.). Justicia en la calle. Ensayos sobre la policía en América Latina. Buenos Aires, Biblioteca jurídica Diké.

Soares, Luis. (2000), Meu casaco de general: 500 dias no front da segurança pública do Rio de Janeiro. São Paulo, Companhia das Letras.

Suárez, Andrés. (1999), “Configuraciones y dinámicas de la violencia organizada en Colombia 1987-1997”. Revista Colombiana de Sociología, 4 (1): 15-33.

Tiscornia, Sofía. (1997), “Violencia policial”. In: Informe anual sobre la situación de los derechos humanos en la Argentina. Argentina, Centro de Estudios Legales y Sociales. Disponível em https://www.cels.org.ar/web/capitulos/violencia-policial/.

Tulchin, Joseph et al. (eds.), (2003), Crime and violence in Latin America: Citizen security, democracy and the State. us, Woodrow Wilson Center Press.

Undp. (2010), Human Development Report 2010. United Nations Development Programme Commentary.

Villamizar, Darío. (2017), Las guerrillas en Colombia: una historia desde los orígenes hasta los confines. Colombia, Penguin Random House.

Vizcaíno, Milcíades et al. (2002), “Homicidios: una mirada desde los actores”. Revista Colombiana de Sociología, 7 (1): 145-171.

Waiselfisz, Julio. (1998), Mapa da violência: os jovens do Brasil. Rio de Janeiro, Garamond, Instituto Ayrton Senna y Unesco.

Willis, Graham. (2013), The killing consensus: Homicide detectives, police that kill and organized crime in São Paulo, Brazil. Massachusetts, Doctoral Dissertation. Massachusetts Institute of Technology.

Word Health Organization. (Who), (2014), Developing countries in Latin America and the Caribbean have world’s highest homicide rates. Pan American Health Organization

Zaluar, Alba. (2000), “Perverse integration: Drug trafficking and youth in the favelas of Rio de Janeiro”. Journal of International Affairs, 53 (2): 654-71.

Zaluar, Alba. (1999), “Violência e crime”. In: Miceli, Sergio (ed.). O que ler nas ciências sociais brasileiras. São Paulo, Sumaré/Anpocs, pp. 13-107.

Zaluar, Alba. (1985), A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo, Brasiliense.

Zavaleta, Alfredo et al. (2016), “Una aproximación a las relaciones entre policías y jóvenes en América Latina”. Política y Gobierno, 23 (1): 201-229.

Zinni, Héctor. (1992), La mafia en Argentina. Rosario, Sta. Fé, Centro Editorial.

Publicado

2020-12-11

Edição

Seção

Dossiê - Sociologia e Criminologia: sobreposições, tensões e conflitos

Como Citar

La Sociología del crimen y la violencia en América Latina: un campo fragmentado. (2020). Tempo Social, 32(3), 67-107. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2020.175010