JUDEU: ALMA SENSÍVEL E REVELAÇÃO, EM FARDA, FARDÃO, CAMISOLA DE DORMIR, DE JORGE AMADO

Autores

  • Márcio Henrique Muraca Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.i20p95-103

Resumo

O judeu aparece na obra de Jorge Amado, assim como na de outros autores de esquerda da geração de 1930, como metonímia de subversão, assim como de “comunismo”, especialmente sob a vertente stalinista do período. Sobre tal aspecto, já se escreveu sobre a presença do judeu em tais obras. No entanto, além dessas conclusões, é possível entrever numa obra tardia de Jorge Amado, como Farda, fardão, camisola de dormir (1979), algo mais: a do judeu não apenas como profeta do socialismo, mas também como elemento que se vincula à sensibilidade e à revelação de um tempo/espaço mítico, poético, utópico.

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Biografia do Autor

  • Márcio Henrique Muraca, Universidade de São Paulo (USP)
    Doutorando em Letras na Universidade de São Paulo (USP), tendo como orientadora a Profa. Dra. Berta Waldman, do Departamento de Letras Orientais, Estudos Judaicos. Seu projeto de pesquisa baseia-se na comparação entre a obra engajada do escritor baiano Jorge Amado, no contexto do Estado Novo, e o teatro político do dramaturgo Jorge Andrade, no contexto da Ditadura Militar de 1964. O trabalho parte da verificação da representação do personagem judeu nas obras dos autores nos dois períodos de repressão citados. A pesquisa inscreve-se nos estudos que articulam literatura e resistência e literatura e dissidência política.

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Publicado

2018-12-05

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

JUDEU: ALMA SENSÍVEL E REVELAÇÃO, EM FARDA, FARDÃO, CAMISOLA DE DORMIR, DE JORGE AMADO. (2018). Vértices, 20, 95-103. https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.i20p95-103