Bíblia Hebraica: a Estética como ponte dos diálogos entre oSagrado e o Humano
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.i19p1-10Palavras-chave:
Bíblia Hebraica, Hermenéutica, Estética, Literatura HebraicaResumo
O objetivo deste trabalho é apresentar a Bíblia Hebraica sob o viés estético, focando-se nela como fenômeno artístico-literário criativo, inovador e, sobretudo renovador (CHWARTS), posto que ao ressignificar-se constantemente, seus contextos, fazem com que, dentro de seus limites como obra, ela se expanda e se flexibilize artisticamente, através do papel engajado de seus leitores como intérpretes e re-escritores (ADORNO e HORKHEIMER), sob a égide da “regra de fé e de prática”, contemporaneizando-a.
Downloads
Referências
ADAJIAN, Thomas. The definition of art. Stanford Encyclopedia of Philosophy, Stanford, 9 out. 2012, disponível em: <https://goo.gl/cUKZ4R>, acesso em: 13/11/2017.
ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
ALTER, Robert. The art of biblical narrative. Nova York: Basic Books, 1981.
AUERBACH, Erich. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 2013.
BEREZIN, Rifka. Dicionário hebraico-português. São Paulo: Edusp, 2003.
BOAL, Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
CASTRO, Manuel Antônio de. A leitura e os textos. Travessia Poética, [S.l.], ago. 2006, disponível em: <http://www.travessiapoetica.blogspot.com/2006_08_01.html>, acesso em: 17/05/2015.
CHWARTS, Suzana. Via Maris: Bíblia Hebraica: textos e contexto. São Paulo: Humanitas, 2014. (Coleção Judaica). Do estudo acadêmico da Bíblia Hebraica. Revista de Estudos Orientais, São Paulo, n. 6, p. 39-43, 2008.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Tradução de Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
ECO, Umberto. Obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 2013.
EVEN-SCHOSCHAN, Avraham. Ha-Milon He-Chadasch. Jerusalém: Kiryat-Sepher, 1979.
KRAUSZ, Luiz Sérgio. Literatura judaica e o intertexto bíblico. Webmosaica, v. 7, n. 1, p. 8-14, 2015.
LEVINSON, Bernard M. Os estudos bíblicos como ponto de encontro das Ciências Humanas, em: Revisão legal e renovação religiosa no Antigo Israel. São Paulo: Paulus, 2011.
MALANGA, Eliana Branco. Bíblia Hebraica como obra aberta: uma proposta interdisciplinar para uma semiologia bíblica. São Paulo: Humanitas/FAPESP, 2005.
PAULI, Evaldo. Estética geral. Florianópolis: Biblioteca Superior de Cultura,
a.
PAULI, Evaldo. Tratado do belo. Florianópolis: Biblioteca Superior de Cultura, 1963b.
PELLETIER, Anne-Marie. Bíblia e hermenêutica hoje. São Paulo: Loyola, 2006.
SALVADORI, Juliana Cristina. Literatura e crítica, ars e technē: a poiesis moderna como herança romântica. Eutomia: Revista de Literatura e Linguística, Recife, v. 1, n. 8, p. 109-121, 2011, disponível em: <https://goo.gl/GjqmAi>, acesso em: 13/11/2017.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Crítica e rememoração. Cult, São Paulo, 2003, disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/critica-e-rememoracao/https://goo.gl/5AKp9P>, acesso em: 13/11/2017.
SILVA, Cássio Murilo Dias da. A Bíblia não serve só para rezar. São Paulo: Loyola, 2011.
TORÁ. A Lei de Moisés. São Paulo: Sêfer, 2001.
TREBOLLE-BARRERA, Julio. A Bíblia judaica e a Bíblia cristã: introdução à história da Bíblia. Petrópolis: Vozes, 1995.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Revista Vértices

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.