A CAIXA PRETA, DE AMÓS OZ: CONSIDERAÇÕES SOBRE A SOCIEDADE ISRAELENSE A PARTIR DO FIM DA HEGEMONIA ASHKENAZITA

Autores

  • Márcio Henrique Muraca Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.ipPág.%2074-91

Resumo

A unidade formal da obra A Caixa-Preta (1987), de Amós Oz, é alinhavada ao mesmo tempo por um plano dramático, o qual se dá, basicamente, por meio de cartas entre personagens em embate emocional e ideológico, em cujo palco o ressentimento é seu elemento central, e por um plano histórico subterrâneo, no qual o autor monta, por meio dessas “cartas-peças”, um painel social, religioso e político de Israel a partir dos anos 1970. É por meio desse embate entre os personagens principais que A Caixa-Preta, metáfora de uma Israel dividida e complexa, faz emergir em sua polifonia um retrato da sociedade em seus aspectos gerais e tipificados, mas também permite o vislumbre de identidades e projetos nacionais diversos numa Terra/Nação em constante transe.

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Biografia do Autor

  • Márcio Henrique Muraca, Universidade de São Paulo (USP)
    Doutorando em Letras na Universidade de São Paulo (USP), tendo como orientadora a Profa. Dra. Berta Waldman, do Departamento de Letras Orientais, Estudos Judaicos. Seu projeto de pesquisa baseia-se na comparação entre a obra engajada do escritor baiano Jorge Amado, no contexto do Estado Novo, e o teatro político do dramaturgo Jorge Andrade, no contexto da Ditadura Militar de 1964. O trabalho parte da verificação da representação do personagem judeu nas obras dos autores nos dois períodos de repressão citados. A pesquisa inscreve-se nos estudos que articulam literatura e resistência e literatura e dissidência política.

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Publicado

2013-07-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A CAIXA PRETA, DE AMÓS OZ: CONSIDERAÇÕES SOBRE A SOCIEDADE ISRAELENSE A PARTIR DO FIM DA HEGEMONIA ASHKENAZITA. (2013). Vértices, Pág. 74-91. https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.ipPág. 74-91