O Judeu nas Crônicas de Guerra de Jorge Amado

Autores

  • Márcio Henrique Muraca Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.ip62-78

Resumo

Jorge Amado escreveu sobre diversos temas em torno da Segunda Guerra Mundial na coluna Hora da Guerra (1942-1945) do jornal baiano O Imparcial. Dentre eles, destaca-se a questão judaica, o que converge para o ideal libertário e humanista do autor. Comunista na época, Amado não revela o antissemitismo do governo Vargas de modo direto, mas denuncia a perseguição aos judeus no país, sobretudo a artistas como Lasar Segall, além das mazelas perpetradas a esse povo pelos nazifascistas na Europa.

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Biografia do Autor

  • Márcio Henrique Muraca, Universidade de São Paulo (USP)
    Doutorando em Letras na Universidade de São Paulo (USP), tendo como orientadora a Profa. Dra. Berta Waldman, do Departamento de Letras Orientais, Estudos Judaicos. Seu projeto de pesquisa baseia-se na comparação entre a obra engajada do escritor baiano Jorge Amado, no contexto do Estado Novo, e o teatro político do dramaturgo Jorge Andrade, no contexto da Ditadura Militar de 1964. O trabalho parte da verificação da representação do personagem judeu nas obras dos autores nos dois períodos de repressão citados. A pesquisa inscreve-se nos estudos que articulam literatura e resistência e literatura e dissidência política.

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Publicado

2012-07-30

Edição

Seção

Artigos

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