Impureza: Sexualidade e Saúde Pública no Judaísmo do Período Persa

Autores

  • Lília Dias Marianno Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB) e Universidade Metodista de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.ip110-130

Resumo

Este artigo procura encontrar os fundamentos para leis relativas à lepra e tantas proibições referentes à casamentos mistos e outras espécies de miscigenação. As leis do Levítico funcionavam como normas de saúde pública e os sacerdotes presentes em Judá no pós-exílio eram também  agentes da “vigilância sanitária” no Antigo Israel. Passa pelas mudanças de dimensão que o exílio assume de acordo com os avanços das pesquisas arqueológicas, examina as diferenças de estilo de vida entre autóctones e golah, mostra a partir de que ponto a miscigenação passou a ser um grande problema para Israel e estabelece o cenário que proporcionou o surgimento das leis proibitivas de casamentos mistos e interditantes sobre a lepra, além de certas espécies de atos sexuais. A título de conclusão, estabelece a ponte que transformou preceitos de saúde pública em leis divinas e mostra como até hoje estes preceitos permeiam o comportamento de tantos descendentes do povo de Israel.

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Publicado

2011-12-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Impureza: Sexualidade e Saúde Pública no Judaísmo do Período Persa. (2011). Vértices, 110-130. https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.ip110-130