Pós-memória e a literatura a partir da alteridade: o judeu em Malinski, da irlandesa Síofra O’Donovan

Autores

  • Eda Nagayama Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.i21p86-101

Resumo

Malinski (2000), da irlandesa Síofra O’Donovan, narra a trajetória de dois irmãos poloneses separados durante a Segunda Guerra. Um alfaiate de Lvov, único personagem judeu, aparece somente como lembrança efêmera e fantasmagoria. A obra é vista aqui como resultado de uma memória afiliativa invertida, a partir da proposição de pós-memória de Marianne Hirsch (2008). Mesmo não intencionalmente, O’Donovan perfaz um esmaecimento dos judeus e do Holocausto e reitera o debate contemporâneo dos poloneses exclusivamente como vítimas e impotentes bystanders.

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Biografia do Autor

  • Eda Nagayama, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo
    Escritora e doutoranda em Estudos Literários em Inglês (FFLCH/USP/CNPq) com pesquisa sobre narrativas literárias de pós-memória. Mestre em Audiovisual e bacharel em Artes Cênicas (ECA/USP).

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Publicado

2019-09-24

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Pós-memória e a literatura a partir da alteridade: o judeu em Malinski, da irlandesa Síofra O’Donovan. (2019). Vértices, 21, 86-101. https://doi.org/10.11606/issn.2179-5894.i21p86-101