Uma leitura de Os Paraísos Artificiais, de Charles Baudelaire sob a ótica da psicofarmacologia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.v0i29.107994

Palavras-chave:

Paraísos Artificiais, drogas psicoativas, Charles Baudelaire

Resumo

Este trabalho objetiva analisar, sob a ótica da psicofarmacologia, a perspectiva baudeleriana do estágio biopsicossocial alcançado com o uso de drogas. Para tanto, apresenta-se uma leitura de Os Paraísos Artificiais. Enfoca-se a necessidade humana de uma eterna busca por um prazer obtido somente nesse estado de transcendência, segundo o poeta. Assim, Baudelaire discorre sobre os tais paraísos artificiais químicos ou não, argumentando que eles são necessários para a criação poética e, sobretudo, para estimular o imaginário. Conclui-se com reflexões sobre a leitura de textos literários como estratégia para a prevenção ao uso indevido de drogas e à farmacodependência.

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Biografia do Autor

  • Josilene Pinheiro-Mariz, Universidade Federal de Campina Grande
    Doutora e Mestre pela FFLCH (USP). Pós-doutora pela Université Paris8. Professora da Graduação em Língua Francesa e Língua Portuguesa e do Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino (Mestrado), da Universidade Federal de Campina Grande.
  • Saulo Rios Mariz, Universidade Federal de Campina Grande
    Mestre em Toxicologia (USP), Doutor em Farmacologia (UFPB) e Pós-doutro pela Université Paris8. Professor de Farmacologia e Toxicologia no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Campina Grande

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Publicado

2016-09-27

Edição

Seção

Dossiê 29: Tecidos do Humano - Literatura e Medicina

Como Citar

PINHEIRO-MARIZ, Josilene; MARIZ, Saulo Rios. Uma leitura de Os Paraísos Artificiais, de Charles Baudelaire sob a ótica da psicofarmacologia. Via Atlântica, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 271–284, 2016. DOI: 10.11606/va.v0i29.107994. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/107994.. Acesso em: 26 abr. 2024.