Uma interrogação sobre o ensino das literaturas em português: entre o "Cânone lusófono" e a “Emoção estético-patriótica”
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v0i33.141289Palavras-chave:
literaturas em português, sistema nacional, cânone lusófono, cânone escolar, pedagogia interculturalResumo
Para muitos “empresários da memória” dos países de língua portuguesa é politicamente correto declarar que a língua comum funciona no “nosso caso”, mais do que em outros casos em que a língua europeia é idioma oficial, como um elo sólido fundamentado numa “história original”. Os países de língua portuguesa, quando “chegaram” à arena internacional, encontraram blocos de solidariedade, com base nos mais diversos elementos, já constituídos num mundo globalizado e superdiverso em que, paradoxalmente, a reivindicação da diferença é uma das marcas mais impositivas. Levanta-se a seguinte questão: no estudo da literatura, como “resolver a questão” da nacionalidade dos escritores que escrevem em português? O que ensinar: literaturas em português ou “literatura nacional”, entendida como “emoción estético-patriótica” (José-Carlos Mainer)?
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