VENCER O TEMPO COMO UMA FOTOGRAFIA. FALAÇÃO E SILÊNCIO EM “ELOGIO DE MARIA TERESA”, DE RUY BELO
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v0i15.50426Palavras-chave:
relações entre literatura e artes viuais, fotografia, memória, trauma, morteResumo
PROPONHO AQUI INVESTIGAR AS RELAÇÕES ENTRE LITERATURA E ARTES VISUAIS POR MEIO DA LEITURA DE UMA LÍRICA DO POETA PORTUGUÊS RUY BELO, “ELOGIO DE MARIA TERESA”, UM TEXTO PARADIGMÁTICO DA POÉTICA DA IMAGEM E DO VÍNCULO DESSA ÚLTIMA COM O TEXTO. APOIANDO-NOS EM ROLAND BARTHES, TENTAMOS MOSTRAR QUE A FOTOGRAFIA PODE SE CONVERTER NUMA PROPOSTA DE SIMULACRO SAGRADO, ÍCONE DA “MEMÓRIA”, NO SENTIDO DE UM PASSADO QUE CONTINUA VIVO E UM PRESENTE DETERMINADO. COM EFEITO, A LITERATURA DE RUY BELO SE ENCARREGA DE DESVENDAR VAZIOS EM UMA EXPERIÊNCIA LIMINAR PORQUE A MEMÓRIA DA FOTOGRAFIA SEMPRE FALA A PARTIR DE UM OBJETO QUE NÃO É MAIS, A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA DE MORTE.Downloads
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