Irene Lisboa e as ficções de género do Estado Novo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.v0i33.140230

Palavras-chave:

Estado Novo, escrita de autoria feminina, questões de género, poesia

Resumo

Vivendo na sociedade patriarcal, machista e misógina que é a portuguesa no período do Estado Novo (1933-1974), Irene Lisboa (1892-1958) ousa pôr em causa normas sociais e literárias. Em linha com a experimentação modernista, assina os seus livros de poemas com o pseudónimo “João Falco”, acto revelador da recusa de conformidades e imposições. A sua inteligente intuição parece já entrever as limitações de uma categorização em duas identidades fixas, cada uma com o seu conjunto de possibilidades e preconceitos. Partindo de alguns contributos dos estudos feministas, interroga-se a definição e a construção de uma identidade de género da “mulher” representada na poesia de Irene Lisboa.

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Biografia do Autor

  • Sara Marina Barbosa, Universidade de Lisboa. Faculdade de Letras. Centro de Estudos Comparatistas

    Professora do Ensino Básico e Secundário e membro do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

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Publicado

2018-09-11

Edição

Seção

Dossiê 33: Queerizar o cânone luso-afro-brasileiro

Como Citar

BARBOSA, Sara Marina. Irene Lisboa e as ficções de género do Estado Novo. Via Atlântica, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 37–60, 2018. DOI: 10.11606/va.v0i33.140230. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/140230.. Acesso em: 19 abr. 2024.