Estruturas Digitais / Estruturas Urbanas Modernas
DOI:
https://doi.org/10.11606/2175-974x.virus.v29.229570Palavras-chave:
Pervasividade digital, Isotropia urbana, Urbanismo contemporâneo, Urbanismo modernoResumo
Este ensaio crítico tem como objetivo investigar a interação entre paisagens digitais e morfologias urbanas herdadas. As tecnologias digitais tiveram um impacto em nossas cidades comparável às mudanças trazidas pelo planejamento moderno. Assim como no modernismo, estratégias racionalizadas são propagadas globalmente, sob o discurso de eficiência, por meio da tecnologia. Sua aparente neutralidade técnica esconde sua capacidade de operar como estruturas dominantes, de natureza infraestrutural comparável aos sistemas modernos. Por meio da discussão de autores recentes, o ensaio explora algumas das principais características espaciais da paisagem digital. O legado morfológico e de infraestrutura urbana é examinado como uma base pré-existente para as estruturas tecnológicas sobrepostas. Conceitos conflitantes e comuns com o urbanismo contemporâneo são analisados. A discussão propõe que ferramentas e estruturas semelhantes adquirem diferentes significados entre os campos do urbanismo e das tecnologias digitais. O estudo de caso do Rio de Janeiro examina a complexidade das interações digitais-urbanas contemporâneas, em um tecido estratificado. Ele exemplifica as tensões envolvidas na tradução de estruturas globalizadas para as grandes cidades do Sul Global. Os resultados apontam para limitações da questão espacial dentro do debate digital e ressaltam a necessidade de referências cruzadas com estratégias urbanas contemporâneas e contextos urbanos específicos.
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