Cosmoplataformização: Plataformas digitais a partir do Sul Global
DOI:
https://doi.org/10.11606/2175-974x.virus.v29.229596Palavras-chave:
Cosmotécnica, Sul Global, plataformização, Plataformas digitais, TécnicaResumo
Este artigo propõe-se a tensionar o conceito de plataformização, a partir de dinâmicas próprias do Sul Global, considerando distintas possibilidades de compreensão da técnica em contextos culturais diversos, diferentes cosmotécnicas ou tecnologias ancestrais, frutos de saberes territorializados que formam redes de redes na interação com as plataformas digitais. Tal processo, ensejado por plataformas digitais, envolveria uma complexidade de dinâmicas como a infraestrutura de dados, os mercados e a governança. Como forma de problematizar e expandir o conceito e metodologicamente apoiados em uma revisão narrativa de literatura, apresentamos exemplos de práticas de povos tradicionais, a fim de refletir sobre um fazer simpoiético que inspire outros modos de conceber a plataformização. Este empreendimento gerou a proposta do que chamamos de cosmoplataformização, da qual pretendemos derivar pesquisas futuras. Evocando o tema "O digital e o Sul: Tensionamentos", o texto aborda apropriações tecnológicas não previstas que resultam em ações tecnopolíticas e precipitam um exercício de pensar a experiência digital e sua teorização.
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