Diagnóstico diferencial das demências
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000300004Palavras-chave:
Demência, diagnóstico diferencial, doença de Alzheimer, demência vascular, demência não-AlzheimerResumo
As síndromes demenciais são caracterizadas pela presença de déficit progressivo na função cognitiva, com maior ênfase na perda de memória, e interferência nas atividades sociais e ocupacionais. O diagnóstico diferencial deve, primeiramente, identificar os quadros potencialmente reversíveis, de etiologias diversas, tais como alterações metabólicas, intoxicações, infecções, deficiências nutricionais etc. Nas demências degenerativas primárias e nas formas seqüelares, o diagnóstico etiológico carrega implicações terapêuticas e prognósticas. Sabe-se que o diagnóstico definitivo da maioria das síndromes demenciais depende do exame neuropatológico. Entretanto, uma avaliação clínica cuidadosa incluindo anamnese detalhada, exames físico e neurológico, associado a determinações bioquímicas e de neuroimagem, podem possibilitar maior acurácia no diagnóstico diferencial. Inovações tecnológicas servindo-se de métodos de neuroimagem estrutural e funcional, bem como de técnicas de biologia e genética molecular, têm apresentado perspectivas para o diagnóstico precoce das demências, particularmente da doença de Alzheimer. As diversas etiologias implicadas no desenvolvimento de síndromes demenciais, bem como as respectivas condutas diagnósticas, serão revistas neste artigo.Downloads
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Publicado
2005-06-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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Diagnóstico diferencial das demências . (2005). Archives of Clinical Psychiatry, 32(3), 119-130. https://doi.org/10.1590/S0101-60832005000300004