Trabalho de consenso de força-tarefa da WFSBP sobre marcadores biológicos das demências: contribuição da análise do LCR e do sangue para o diagnóstico precoce e diferencial das demências

Autores

  • J Wiltfang Centro de Neuroproteômica Clínica
  • P Lewczuk Centro de Neuroproteômica Clínica
  • P Riederer Bayerische Julius-Maximilians-University Würzburg; Departamento de Neuroquímica Clínica; Clínica de Psiquiatria e Psicoterapia
  • E Grünblatt Bayerische Julius-Maximilians-University Würzburg; Departamento de Neuroquímica Clínica; Clínica de Psiquiatria e Psicoterapia
  • C Hock Universidade de Zurique; Divisão de Pesquisa em Psiquiatria
  • P Scheltens Universidade VU; Departamento de Neurologia; Centro de Alzheimer
  • H Hampel Universidade Ludwig Maximilian; Departamento de Psiquiatria
  • H Vanderstichele Innogenetics
  • K Iqbal Instituto do Estado de Nova Iorque; Departamento de Neuropatologia Clínica; Departamento de Neuroquímica
  • D Galasko UCSD; Departamento de Neurociências
  • L Lannfelt Universidade Uppsala; Departamento de Saúde Pública e de Ciências do Atendimento à Saúde/Geriatria
  • M Otto Universidade de Goettingen; Departamento de Neurologia
  • H Esselman Universidade de Goettingen; Departamento de Psiquiatria e Psicoterapia
  • Aw Henkel Universidade de Erlangen-Nuremberg; Departamento de Psiquiatria e Psicoterapia
  • J Kornhuber Universidade de Goettingen; Departamento de Psiquiatria e Psicoterapia
  • K Blennow Universidade Sahlgrenska; Departamento de Neurociências Clínicas; Seção de Neurociência Experimental

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832009000700001

Palavras-chave:

Demência, doença de Alzheimer, neuroinflamação, líquido cefalorraquidiano

Resumo

O envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida resultam em um número cada vez maior de pacientes com demência. Os déficits cognitivos podem ser manifestações de uma doença curável do sistema nervoso central (por exemplo, neuroinflamação), como também de uma doença atualmente considerada irreversível, como a doença de Alzheimer (DA). Tendo em vista as novas abordagens terapêuticas para a DA, em que se avalia o potencial modificador da patogenia, torna-se necessário o estabelecimento de um diagnóstico confiável em vida. Embora a análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) e do soro seja realização de rotina em doenças neuroinflamatórias, ainda necessita de padronização para ser usada como instrumento auxiliar no diagnóstico clínico da DA. Vários parâmetros relacionados à DA (tau total, formas fosforiladas de tau, peptídeos Aβ, genótipo ApoE, p97 etc.) podem ser determinados no LCR. A combinação de alguns desses parâmetros proporciona sensibilidade e especificidade na faixa de 85% para o diagnóstico da DA, um valor usualmente atribuído a um bom instrumento de diagnóstico. Nesta revisão, são discutidas as publicações mais recentes sobre os marcadores neuroquímicos para o diagnóstico clínico das demências, com ênfase no diagnóstico precoce e diferencial da DA. Discutem-se brevemente as novas perspectivas oferecidas por tecnologias recentes, tais como a FCS (fluorescence correlation spectroscopy) e a técnica de espectrometria de massa pelo método SELDI-TOF (surface enhanced laser desorption/ionization time-of-flight mass spectrometry).

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Revisão

Como Citar

Trabalho de consenso de força-tarefa da WFSBP sobre marcadores biológicos das demências: contribuição da análise do LCR e do sangue para o diagnóstico precoce e diferencial das demências . (2009). Archives of Clinical Psychiatry, 36(supl.1), 1-16. https://doi.org/10.1590/S0101-60832009000700001