Ansiedade experimental humana

Autores

  • Frederico Guilherme Graeff Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica; Divisão de Psiquiatria

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832007000500008

Palavras-chave:

Ansiedade antecipatória, pânico, agentes panicogênicos, resposta condicionada da condutância da pele, simulação do falar em público

Resumo

CONTEXTO: A ansiedade experimental no ser humano constitui-se em ponte entre os modelos animais e os ensaios clínicos. OBJETIVO: Este artigo focaliza métodos químicos e psicológicos utilizados para provocar ansiedade experimental em seres humanos. MÉTODOS: Realizou-se revisão seletiva da literatura. RESULTADOS: Os desafios farmacológicos têm sido usados principalmente para induzir ataques de pânico em pacientes com transtorno de pânico, os quais são mais sensíveis a eles que indivíduos normais ou pacientes portadores de outros transtornos psiquiátricos. Uma das mais importantes contribuições deste método é a de ter mostrado que os agentes panicogênicos mais seletivos, como o lactato ou a inalação de CO2, não ativam o eixo hormonal do estresse. Entre os métodos psicológicos, destacam-se o condicionamento de respostas elétricas da condutância da pele, cujo perfil farmacológico se aproxima daquele do transtorno de ansiedade generalizada, e o teste da simulação do falar em público, cuja farmacologia é semelhante à do transtorno de pânico. CONCLUSÕES: Tais resultados salientam a diferença entre a neurobiologia da ansiedade e a do pânico.

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Publicado

2007-01-01

Edição

Seção

Novos Caminhos em Pesquisa

Como Citar

Ansiedade experimental humana . (2007). Archives of Clinical Psychiatry, 34(5), 251-253. https://doi.org/10.1590/S0101-60832007000500008