Medicação antipânico e função pulmonar em pacientes com transtorno de pânico

Autores

  • Isabella Nascimento Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Psiquiatria; Laboratório de Pânico e Respiração
  • Valfrido Leão de Melo-Neto Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Psiquiatria; Laboratório de Pânico e Respiração
  • Alexandre Martins Valença Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Psiquiatria; Laboratório de Pânico e Respiração
  • Fabiana Leão Lopes Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Psiquiatria; Laboratório de Pânico e Respiração
  • Rafael Christophe da Rocha Freire Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Psiquiatria; Laboratório de Pânico e Respiração
  • Laura Andréa Cassabian Hospital Universitário Clementino Fraga Filho; Instituto de Doença do Tórax; Laboratório de Função Pulmonar
  • Cristiane Sousa Nascimento Baez Garcia Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho; Laboratório de Investigação Pulmonar
  • Walter Araújo Zin UFRJ; IBCCF; Laboratório de Fisiologia da Respiração
  • Antonio Egidio Nardi Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Psiquiatria; Laboratório de Pânico e Respiração

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832009000400001

Palavras-chave:

Função pulmonar, espirometria, respiração, salbutamol, transtorno de ansiedade

Resumo

CONTEXTO: Estudos sugerem uma associação entre transtorno de pânico (TP) e prejuízos na função pulmonar. OBJETIVOS: Avaliar a função pulmonar em 11 pacientes com TP assintomáticos e investigar efeitos da medicação antipânico na função respiratória. MÉTODO: A função pulmonar foi avaliada em duas ocasiões diferentes (com medicação antipânico e após "washout"). Consistiu de uma avaliação espirométrica e do teste de broncodilatação (inalação de salbutamol). Subjective Units of Disturbance Scale (SUDS) foi aplicada antes e após cada teste espirométrico. RESULTADOS: Um paciente apresentou obstrução leve de vias aéreas. Antes do teste de broncodilatação, o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e o fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% da capacidade vital forçada (FEF25-75) foram significativamente maiores em pacientes com medicação antipânico do que no período de "washout". Após a inalação de salbutamol, apenas o VEF1 foi significativamente maior em pacientes com medicação antipânico em comparação ao outro grupo, embora tenha sido detectado aumento significativo em VEF1 e FEF25-75 em pacientes sem medicação antipânico depois da inalação de salbutamol. O nível de ansiedade subjetiva não foi diferente entre os pacientes em ambos os dias de testes. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem uma possível ação benéfica da medicação antipânico na função pulmonar em pacientes com TP.

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Medicação antipânico e função pulmonar em pacientes com transtorno de pânico . (2009). Archives of Clinical Psychiatry, 36(4), 123-129. https://doi.org/10.1590/S0101-60832009000400001