Psicopatologia nas histórias em quadrinhos e cartoons
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-60832010000600008Palavras-chave:
Histórias em quadrinhos, cartoons, saúde, psicopatologia, psiquiatria, sexualidadeResumo
OBJETIVO: Este artigo classifica e analisa a forma e a frequência com a qual uma amostra de histórias em quadrinhos brasileiras e norte-americanas retrata a psicopatologia. Além disso, compara a frequência dos temas saúde, saúde mental, psicopatologia geral e especial entre essas tiras. MÉTODO: Foi coletada uma amostra de 1.883 tirinhas publicadas pelos jornais Folha de São Paulo e New York Times, no período de 1/2/2007 a 31/7/07. Nessa amostra, 1.022 tiras são de seis autores nacionais e 293, de autores norte-americanos, publicados pela Folha de São Paulo, e 568 publicados pelo New York Times. Foram criadas categorias para classificá-las. RESULTADOS: Entre os autores nacionais, 75,3% das tiras contêm temas relacionados à área da saúde. Tal categoria se divide em: saúde física, 12,9%, e saúde mental, 62,4%. Por outro lado, os autores americanos registram a temática da saúde em 39,2% das tiras. Sua preferência é pela crítica de costumes e temas políticos, principalmente a guerra. Quando saúde foi apresentada, os temas foram obesidade e ausência de cuidados adequados aos veteranos de guerra. CONCLUSÕES: As histórias em quadrinhos mostram que violência, pobreza e principalmente saúde são temas muito representados pelos autores brasileiros. Já os quadrinhos americanos abordam principalmente a temática da crítica aos costumes. O tema psicopatologia geral é amplamente utilizado como recurso para criar situações de humor. Os temas de psicopatologia são semelhantes no Brasil e nos Estados Unidos. As histórias brasileiras cobrem variedade maior de problemas de saúde física. Por meio do humor, os quadrinhos chamam atenção para os problemas de nossas sociedades.Downloads
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Publicado
2010-01-01
Edição
Seção
História e Arte
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Psicopatologia nas histórias em quadrinhos e cartoons . (2010). Archives of Clinical Psychiatry, 37(6), 307-311. https://doi.org/10.1590/S0101-60832010000600008