Estudos de associação genética no transtorno obsessivo-compulsivo

Autores

  • Aline Santos Sampaio Universidade Federal da Bahia; Serviço Médico Universitário Dr. Rubens Brasil
  • Rita Márcia Pacheco Lins UFBA; Faculdade de Medicina; Departamento de Neurociências e Saúde Mental
  • Renato Daltro-Oliveira UFBA; Faculdade de Medicina; Departamento de Neurociências e Saúde Mental
  • Lucas de Castro Quarantini UFBA; Faculdade de Medicina; Departamento de Neurociências e Saúde Mental
  • Maria Conceição do Rosário Universidade Federal de São Paulo; Departamento de Psiquiatria
  • Eurípedes Constantino Miguel Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento e Instituto de Psiquiatria
  • Ana Gabriela Hounie Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento e Instituto de Psiquiatria

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-60832013000500003

Resumo

INTRODUÇÃO: O caráter familial do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) já é bem estabelecido. Ele segue o modelo complexo de transmissão genética que envolve a influência de diversos genes de pequeno efeito em interação com o ambiente. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão sistemática de estudos de associação genética com o TOC por meio de busca de artigos publicados até 2012 nas bases de dados: PubMed, Embase e SciELO, usando os termos MeSH, seus associados ou sinônimos para "obsessive-compulsive disorder", "gene" e "genetic association studies". RESULTADOS: Foram selecionados 105 artigos cujos principais resultados foram agrupados em grupos de genes relacionados a serotonina, dopamina, glutamato, GABA, substância branca, hormônios, sistema imune e outros genes (MAO-A, BNDF, COMT). CONCLUSÃO: Há grande variabilidade nos achados de estudos de associação entre os diversos genes candidatos estudados e o TOC. Genes relacionados às vias glutamatérgicas são candidatos promissores, porém não há associação conclusiva entre nenhum dos genes candidatos estudados e o TOC. Estudos de associação com grande tamanho amostral, avaliação de subgrupos mais homogêneos do fenótipo e metanálises ainda são necessários.

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Publicado

2013-01-01

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

Estudos de associação genética no transtorno obsessivo-compulsivo . (2013). Archives of Clinical Psychiatry, 40(5), 177-190. https://doi.org/10.1590/S0101-60832013000500003