Reforma agraria en Brasil: algunas consideraciones acerca de la materialización de los asentamientos rurales

Autores/as

  • Marco Antonio Mitidiero Junior Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i14p4-22

Palabras clave:

Lucha, Lucha por la tierra, Asentamiento, Materialización, Movimientos sociales, Estado

Resumen

Este artículo objetiva discutir en líneas generales algunos dilemas que el proceso de asentamiento de familias sin tierra trae en discusión, asumiendo como parámetro analítico cierto referencial teórico y conceptual ya consolidado en la Geografía. De esta forma se propone a discutir la materialización de la lucha por la tierra representada por el Proyecto de Asentamiento y el tratamiento científico que el tema viene recibiendo. La referida reflexión parte del reconocimiento que el Estado, a los últimos veinte años de los gobiernos federales que se sucedieron, no es el único y principal protagonista del surgimiento de los Proyectos de Asentamiento de Reforma Agraria. Al contrario, la sociedad civil organizada en movimientos sociales en el campo es quien achucha el Estado para la realización de la Reforma Agraria. A lo largo de las distintas etapas que caracterizanel proceso de asentamiento, surge una serie de problemas decurrentes de transformación de familia sin tierra para familia asentadas (o con espacio de tierra parael cultivo), pequeña productora rural. En la clave de este proceso la relación Estado, familias asentadas y movimientos sociales se presenta una construcción en conflictos, produciendo una serie de limitaciones a la concretización de la lucha de la tierra.

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Publicado

2011-06-20

Cómo citar

Reforma agraria en Brasil: algunas consideraciones acerca de la materialización de los asentamientos rurales. (2011). Agrária (São Paulo. Online), 14, 4-22. https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i14p4-22