Jornalismo Independente Feminista: Mídias Brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-1507.v29i01p55-71

Palavras-chave:

Jornalismo Independente, Feminismo, Mulheres, Mídia

Resumo

Esse artigo aborda o jornalismo independente feminista e as mídias independentes brasileiras identificadas com o feminismo e as questões de gênero. Realizamos um comparativo entre as sete mídias independentes feministas brasileiras (AzMina, Catarinas, Cientista Que Virou Mãe, Gênero e Número, Lado M, Nós, Mulheres da Periferia e Think Olga), apresentando suas características editoriais e aspectos que orientam a sua prática jornalística. Essas mídias evidenciam temas da agenda feminista para a esfera pública, mostrando outros sentidos através de seus discursos e problematizando as estruturas que geram desigualdades e violências.

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Biografia do Autor

  • Fernanda Nunes da Silveira, Universidade de Santa Cruz do Sul

    Graduada em Comunicação Social, na habilitação de Jornalismo, na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) em 2020. Mestre em Desenvolvimento Regional na Unisc em 2023.

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Publicado

2024-02-27

Como Citar

Jornalismo Independente Feminista: Mídias Brasileiras. (2024). Revista Alterjor, 29(01), 55-71. https://doi.org/10.11606/issn.2176-1507.v29i01p55-71