Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02672021v29e57

Palavras-chave:

Fábrica de Ferro de Ipanema, Fundições, Canhão, Ferro fundido, João Bloem

Resumo

Este trabalho apresenta informações de documentos inéditos de 1840, com as descrições da fabricação de três canhões, um fato técnico a ser rememorado, pelo ineditismo, pelos desafios técnicos que superou e pelos registros descritivos na Fábrica de Ferro de Ipanema, realizados pelo major João Bloem, o então diretor, e das agruras resultantes da Revolta Liberal. Nesse momento, a expansão da indústria paulista do açúcar coincide com a aplicação de recursos na Fábrica durante a regência Feijó, para suprir a demanda por máquinas e componentes em ferro fundido utilizados na moagem da cana por centenas de engenhos paulistas e mineiros. Não se faziam canhões de ferro no país e as armas foram fundidas, usinadas e submetidas a testes de resistência a disparos com cargas de pólvora. Até o final do século XIX, ocorre uma proliferação de fundições de ferro em muitas cidades brasileiras. Como única produtora da matéria-prima das fundições – o ferro-gusa – a Fábrica de Ipanema produziu ferro e fundiu os canhões, o que demonstra a presença das competências técnica e metalúrgica, relacionadas aos investimentos no período da Regência e à intenção de retomar o projeto militar original da produção de equipamentos bélicos. Essa soma de conhecimentos e habilidades levou o diretor a defender uma proposta de estabelecer uma filial em Juquiá, perto do porto de Iguape, não aceita pelo Ministério da Marinha. Ao apresentar a história desses canhões, este trabalho rememora alguns dos obstáculos que se interpuseram ao sonho de trazer a primeira Revolução Industrial ao Brasil.

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Biografia do Autor

  • Fernando Jose Gomes Landgraf, Universidade de São Paulo

    Graduado em engenharia metalúrgica pelo Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana (FEI). Mestre, doutor e livre-docente em engenharia metalúrgica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). É professor titular da Poli-USP. E-mail: f.landgraf@usp.br

  • Adler Homero Fonseca de Castro, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

    Graduado em história pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mestre em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e doutor em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é pesquisador da Fundação Cultural Exército Brasileiro, pesquisador associado ao Centro de Pesquisa em História do Exército, sócio do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e assistente técnico em pesquisa do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), onde também atua como professor do mestrado profissional. E-mail: ahfc@centroin.com.br

  • Paulo Eduardo Martins Araujo, Universidade Estadual de Campinas

    Graduado em história com complementação em antropologia e sociologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), mestre em ciências sociais aplicadas à educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). E-mail: araujo.pem@gmail.com

  • Luciano Bonatti Regalado , Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

    Graduado em ciências biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com os títulos de mestre e doutor em ciências da engenharia ambiental pela Universidade de São Paulo (USP). Exerce atualmente a função de analista ambiental no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). E-mail: luciano.regalado@icmbio.gov.br

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Publicado

2021-12-13

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material

Dados de financiamento

Como Citar

LANDGRAF, Fernando Jose Gomes; CASTRO, Adler Homero Fonseca de; ARAUJO, Paulo Eduardo Martins; REGALADO , Luciano Bonatti. Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 29, p. 1–36, 2021. DOI: 10.1590/1982-02672021v29e57. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/178172.. Acesso em: 16 abr. 2024.