Brazilian coral reefs in a period of global change: A synthesis

Autores

  • Zelinda M. A. N. Leão Universidade Federal da Bahia; Instituto de Geociências
  • Ruy K. P. Kikuchi Universidade Federal da Bahia; Instituto de Geociências
  • Beatrice P. Ferreira Universidade Federal de Pernambuco; Departamento de Oceanografia
  • Elizabeth G. Neves Universidade Federal da Bahia; Instituto de Geociências
  • Hilda H. Sovierzoski Universidade Federal de Alagoas; ICBS; Departamento de Biodiversidade e Ecologia
  • Marília D. M. Oliveira Universidade Federal da Bahia; Instituto de Geociências
  • Mauro Maida Universidade Federal de Pernambuco; Departamento de Oceanografia
  • Monica D. Correia Universidade Federal de Alagoas; ICBS; Departamento de Biodiversidade e Ecologia
  • Rodrigo Johnsson Universidade Federal da Bahia; Instituto de Geociências

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-875920160916064sp2

Resumo

Os recifes de coral do Brasil formam estruturas significativamente diferentes dos modelos conhecidos: (i) possuem uma forma de crescimento de pináculos coralíneos em forma de cogumelo, chamados "chapeirões", (ii) são construídos por uma fauna coralínea com baixa diversidade e rica em espécies endêmicas, sendo grande parte destas formas relíquias do período Terciário e (iii) os recifes costeiros estão num ambiente dominado por sedimentos siliciclásticos. Os recifes estão distribuídos em quatro áreas ao longo da costa brasileira: regiões norte, nordeste, leste, e nas ilhas oceânicas, mas espécies isoladas de coral podem ser encontradas em águas mais quentes nas enseadas da região sul. Diferentes tipos de banco recifais, recifes em franja, "chapeirões" isolados e um atol estão presentes ao longo da costa brasileira. Corais, milleporídeos e algas coralinas incrustantes constroem a estrutura rígida dos recifes. As áreas em que ocorrem os maiores recifes de coral correspondem às regiões nas proximidades de centros urbanos que estão experimentando crescimento acelerado e rápido desenvolvimento do turismo. Os principais efeitos antropogênicos sobre o ecossistema recifal estão associados, essencialmente ao aumento da sedimentação devido à remoção da mata atlântica e as descargas de efluentes industriais e urbanos. Os efeitos do aquecimento das águas oceânicas que vem afetando várias áreas de recifes, com alta intensidade de branqueamento de coral, não causaram mortalidade em massa nos recifes brasileiros até o evento de 2010.

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Publicado

2016-01-01

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

Brazilian coral reefs in a period of global change: A synthesis . (2016). Brazilian Journal of Oceanography, 64(spe2), 97-116. https://doi.org/10.1590/S1679-875920160916064sp2