Rolezão preto: Uma autoetnografia sobre o corpo negro em um centro cultural no Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v30i1pe176658

Palavras-chave:

Autoetnografia, Rolezinho, Negritude, Museu

Resumo

Este texto objetiva refletir sobre as formas de ocupação do corpo negro nos espaços. Farei isso, a partir de um exercício autoetnográfico que, por meio dos sentidos e sensibilidades suscitados na minha participação de uma visita mediada a exposição de arte de um artista negro dos Estados Unidos, no Rio de Janeiro. Diante disso, a discussão do texto perpassa sobre as lutas históricas para transformar a ausência e presença, apontando para a utilização do rolezinho como ferramenta política potente na ocupação dos espaços.

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Biografia do Autor

  • Dionísio de Almeida Brazo, Universidade Federal Fluminense

    Mestrando em Cultura e Territorialidades e bacharel em Turismo, ambos pela Universidade Federal Fluminense

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Publicado

2021-07-08

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

Rolezão preto: Uma autoetnografia sobre o corpo negro em um centro cultural no Rio de Janeiro. (2021). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 30(1), e176658. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v30i1pe176658